There is something about today that I need to say
A strange state of body/mind.
Images of daylife that seemed to be meaninful
I'm touched
For some kind of emotion
A sutle, simple one.
As if I am living a kind of sensible balance.
That can be broken and it is simply not
If you have everything you desire, would you be happy?
Complete? Fulfilled?
If you are living the best time of your life and you don't know
Nothing can change what you feel.
Life is being.
When you are alive simply alive.
Stare at a stranger eyes
What do you see?
Yourself?
Watched my mum sleeping
Saw the moon at the blue sky
Also the red clouds
Feel what you are feeling now
Meaning all the time
Concentrate
Share
Nothing happen, everything is happening
A normal day
What do you remember that could have been a perfect day?
What would you like to live again and again?
How would you like to dance?
31/05/2009
29/05/2009
CONVITE
Estaremos realizando um ensaio aberto hoje, sexta-feira no Centro de Dança, na sala 2, ás 21.30 h. Estamos convidando todos os visitantes do blog que queiram acompanhar mais uma etapa do trabalho. Por favor confirmem presença até ás 18.30 colocando seu nome e contato no comentário deste post.
A iluminação - Em cena James Fensterseifer
Na terça feira desta semana tive uma reunião com o nosso querido James! Fensterseifer é um companheirão da Anti Status Quo, acompanhou o nosso início. Fez a luz do Anti Status Quo Dança em 1994, fez No Instante, Nada pessoal, Dalí e Coisas de Cartum !!!! E já me convidou como diretor de teatro pra fazer uma coreografia na peça "Cinco Minutos". Suas idéias , sua criatividade, sua praticidade, conhecimento técnico e velocidade pra montar e afinar a luz sempre nos deixaram impressionados ! Ah... e tranquilos, pois na hora do sufoco de uma montagem de estréia, por exemplo , onde o tempo é o inimigo da perfeição , sempre tão pouco pra tanta coisas que a gente tem que fazer, saber que o James estava montando era sempre um alívio!
Há alguns anos atrás , o James teve uma idéia de usar a luz de um poste pra fazer a iluminação de algum espetáculo nosso que agora não me lembro bem qual foi. Mas não chegamos a colocar a idéia em prática. Assim que começamos a improvisar no Centro de dança de luz apagada, e nos apaixonamos pelo tom cobreado e os borrões e rastros que o movimento deixava sob o efeito dessa luz que vinha da janela, me lembrei dessa idéia dele. Um poste da rua iluminava a sala pela janela , projetando o formato dela no chão. *Já contamos isso aqui nesse blog! A lâmpada de sódio, como o próprio James explicou, produz um efeito na percepção do movimento parecido com o efeito da Luz Negra.
Pro Autorretrato , a luz é mais simples que nestes últimos espetáculos que fizemos juntos. Na verdade queríamos a luz parecida com o que temos na sala do Centro de Dança. Algumas necessidades técnicas ditarão um pouco o estilo da iluminação, já que por exemplo a idéia é que a platéia esteja no palco junto com os intérpretes, e esse fato limita em alguns ângulos e recursos , como por exemplo o uso da lateral, tão comum na dança. A idéia é ter uma luz intimista, não muito espetacular , mas que valorize a expressão do corpo e do movimento do bailarino. O foco é no bailarino. James está ajudando a dar algumas soluções técnicas pra algumas idéias que tivemos, como essa de reproduzir de alguma maneira a atmosfera que temos com a luz apagada no Centro de Dança... Vamos usar vídeo tb e isso requer um estudo.
28/05/2009
Video Divulgação do AutorretratoDinâmico
Video Divulgação do AutorretratoDinâmico
Link do video no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=rTs7EFZzpvY
27/05/2009
23/05/2009
Sessão de fotos com Débora Amorim
Na última terça -feira , dia 19, fizemos uma sessão de fotos com a Débora Amorim.
Débora é parceira da gente desde a época do Cartum. Ela já dançou no grupo e tem uma sensibilidade pra tirar foto de dança do ponto de vista de quem dança. Ela sempre topa todas as idéias e está sempre bem disposta e disponível. Seus conhecimentos técnicos viabilizam nossas idéias. Nossa intimidade cria um clima muito á vontade e isso ajuda muito na sessão de fotos. Me divirto com a Débora.
Débora é parceira da gente desde a época do Cartum. Ela já dançou no grupo e tem uma sensibilidade pra tirar foto de dança do ponto de vista de quem dança. Ela sempre topa todas as idéias e está sempre bem disposta e disponível. Seus conhecimentos técnicos viabilizam nossas idéias. Nossa intimidade cria um clima muito á vontade e isso ajuda muito na sessão de fotos. Me divirto com a Débora.
Essa sessão de pré-produção, tem um caráter de experimentação e não só de registro dos momentos do espetáculo. Pra isso, geralmente, fazemos a sessão em um outro local que não um teatro ou o lugar da apresentação, para realmente termos fotos diferentes da sessão de registro que faremos das apresentações com cenário, luz, figurino, etc. Pensamos no conceito desenvolvido para o espetáculo pra criar as situações e imagens que queremos nas fotos. Muitas vezes novas idéias surgem no momento e até são incorporados no espetáculo, considero esse momento ainda como parte do processo de pesquisa. É um trabalho fotográfico que fazemos para nossos materiais gráficos.
A idéia é explorar a linguagem fotográfica para falar do tema da mesma forma que fazemos com a pesquisa coreográfica. E também ter imagens diferentes do que vamos mostrar no palco para que quando o público for assistir a gente ele tenha a surpresa com cenário, luz e figurino.
22/05/2009
Possíveis palavras para o movimento padrão de cada um
Rafinha – vôo – articulações – pequenos círculos - de repente – faísca – espaço – cabeça – ombros pra cima- mãos pegam - explosão – ritmo – velocidade – entrega- sobrancelhas
Marcela – constância – morno – macio - de tarde – pouco – pequeno – controle – círculo- pulinhos – braços – urso- rabo de cavalo – nada - indefinido - sensualidade
Karla – vento - giros – fluência– água – vai e volta – pra dentro pra fora- oposição -curiosidade – inusitado – braços esticados - muito espaço- esquisito- engraçado - personagem
Leandro – Suor – sentimento – poesia – lirismo – braços, mãos, dedos – foco – mente –- espirais - boca- repetição- dedicação – busca – disponibilidade - luz
Marcela – constância – morno – macio - de tarde – pouco – pequeno – controle – círculo- pulinhos – braços – urso- rabo de cavalo – nada - indefinido - sensualidade
Karla – vento - giros – fluência– água – vai e volta – pra dentro pra fora- oposição -curiosidade – inusitado – braços esticados - muito espaço- esquisito- engraçado - personagem
Leandro – Suor – sentimento – poesia – lirismo – braços, mãos, dedos – foco – mente –- espirais - boca- repetição- dedicação – busca – disponibilidade - luz
O que é esse tal de Movimento Padrão?
Nos últimos posts temos falado muito sobre um dos achados que mais temos aprofundado nesta pesquisa e que chamamos de Movimento Padrão. Aí vai uma tentativa de explicação de como conceituamos esse termo que a gente usa e como chegamos nele.
Geralmente, quando vamos pesquisar para um espetáculo buscamos por movimentos expressivos que consigam traduzir em espaço e tempo, idéias e reflexões sobre um determinado tema. Buscamos sempre por movimentos inéditos, interessantes, e incomuns que de alguma forma aludem ao tema, sem se tornar óbvio demais, e ao mesmo tempo seja torne possível estabelecer relações e provocações sobre a reflexão do tema. Tentamos fugir do óbvio, fugir do que já conhecemos, de vocabulários conhecidos, buscando novas formas de falar sobre o que queremos falar ,enfim, buscamos nos expressar de maneira original. Daí buscamos quebrar com o que reconhecemos como convencional, conhecido, clichês, estereotipações, rejeitando o que já foi explorado .
Quando passamos muito tempo improvisando, nos damos conta dos nossos limites e percebemos que somos repetitivos. Fazemos coisas que parecem se repetir sem que a gente tenha qualquer intenção. Temos vícios, hábitos, ou seja, maneiras de realizar o movimento no tempo e no espaço que parecem estabelecer um certo padrão. Quando percebemos isso buscamos quebrar com estes padrões de movimento na busca do novo, do autêntico e especial. Nesta pesquisa pensamos em olhar pra isso de outra maneira. O foco é exatamente esse padrão, reconhecer o padrão, pesquisá-lo, explorá-lo, desenvolvê-lo. Aceitá-lo. Entender como ele acontece, porquê, quando, qual sua origem, o que o influencia e o determina. Assim, a pesquisa buscou o que se repete quando nos movemos, tentando entender o que define o movimento de uma pessoa. Pensando que isso sim é que é especial!
No decorrer da pesquisa passamos por muitas perguntas como: como as características físicas individuais como (flexibilidade, força, alongamento) dão forma ao movimento? E as proporções físicas como tamanhos de tronco, perna, braços e peso? As habilidades desenvolvidas em trabalhos corporais que incluem treinamento e aprendizado de técnicas, como influenciam no movimento? E a personalidade da pessoa aparece no como ela se move? Se ela é ansiosa, explosiva, calma, lírica, introspectiva, extrovertida como isso se torna visível no movimento? Quando ela sente prazer cinestésico? Como cada pessoa traduz estímulos de várias naturezas, em movimento? Como idéias, imagens, sensações, emoções, jogos de movimento, situações espaciais, música e análise de movimento motivam o dançante? Como o ser humano percebe ? Como funciona os sentidos e a cognição? Todos os dias mudamos de opinião, de maneira de ver e sentir as coisas, então o que é que nos torna o que nós somos se estamos sempre diferentes?Como damos significado e valor ás coisas? E o gosto estético influencia nas escolhas? Como fazemos escolhas?O que pensamos enquanto dançamos? Pensamos? Como entendemos os comandos das improvisações? O que uma pessoa consegue traduzir o que sente/ pensa em movimento? O quanto consegue se envolver e se interessar pela proposta da pesquisa?
Daí chegamos a perguntas básicas: O que nos move? Quem somos nós? Como sinto e ajo no mundo? Por que danço?
A princípio o Movimento Padrão expressaria tudo isso de forma consciente /inconsciente. O Movimento Padrão é o nosso autorretrato dinâmico.
Geralmente, quando vamos pesquisar para um espetáculo buscamos por movimentos expressivos que consigam traduzir em espaço e tempo, idéias e reflexões sobre um determinado tema. Buscamos sempre por movimentos inéditos, interessantes, e incomuns que de alguma forma aludem ao tema, sem se tornar óbvio demais, e ao mesmo tempo seja torne possível estabelecer relações e provocações sobre a reflexão do tema. Tentamos fugir do óbvio, fugir do que já conhecemos, de vocabulários conhecidos, buscando novas formas de falar sobre o que queremos falar ,enfim, buscamos nos expressar de maneira original. Daí buscamos quebrar com o que reconhecemos como convencional, conhecido, clichês, estereotipações, rejeitando o que já foi explorado .
Quando passamos muito tempo improvisando, nos damos conta dos nossos limites e percebemos que somos repetitivos. Fazemos coisas que parecem se repetir sem que a gente tenha qualquer intenção. Temos vícios, hábitos, ou seja, maneiras de realizar o movimento no tempo e no espaço que parecem estabelecer um certo padrão. Quando percebemos isso buscamos quebrar com estes padrões de movimento na busca do novo, do autêntico e especial. Nesta pesquisa pensamos em olhar pra isso de outra maneira. O foco é exatamente esse padrão, reconhecer o padrão, pesquisá-lo, explorá-lo, desenvolvê-lo. Aceitá-lo. Entender como ele acontece, porquê, quando, qual sua origem, o que o influencia e o determina. Assim, a pesquisa buscou o que se repete quando nos movemos, tentando entender o que define o movimento de uma pessoa. Pensando que isso sim é que é especial!
No decorrer da pesquisa passamos por muitas perguntas como: como as características físicas individuais como (flexibilidade, força, alongamento) dão forma ao movimento? E as proporções físicas como tamanhos de tronco, perna, braços e peso? As habilidades desenvolvidas em trabalhos corporais que incluem treinamento e aprendizado de técnicas, como influenciam no movimento? E a personalidade da pessoa aparece no como ela se move? Se ela é ansiosa, explosiva, calma, lírica, introspectiva, extrovertida como isso se torna visível no movimento? Quando ela sente prazer cinestésico? Como cada pessoa traduz estímulos de várias naturezas, em movimento? Como idéias, imagens, sensações, emoções, jogos de movimento, situações espaciais, música e análise de movimento motivam o dançante? Como o ser humano percebe ? Como funciona os sentidos e a cognição? Todos os dias mudamos de opinião, de maneira de ver e sentir as coisas, então o que é que nos torna o que nós somos se estamos sempre diferentes?Como damos significado e valor ás coisas? E o gosto estético influencia nas escolhas? Como fazemos escolhas?O que pensamos enquanto dançamos? Pensamos? Como entendemos os comandos das improvisações? O que uma pessoa consegue traduzir o que sente/ pensa em movimento? O quanto consegue se envolver e se interessar pela proposta da pesquisa?
Daí chegamos a perguntas básicas: O que nos move? Quem somos nós? Como sinto e ajo no mundo? Por que danço?
A princípio o Movimento Padrão expressaria tudo isso de forma consciente /inconsciente. O Movimento Padrão é o nosso autorretrato dinâmico.
19/05/2009
Para Marcela
Não entendo
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação:quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispector
(1920-1977)
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação:quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispector
(1920-1977)
Estamos numa correria só! Nossa estréia está próxima! Tem tanta coisa pra fazer que está um pouco difícil acharmos um tempo para postarmos aqui. Nossa estréia está confirmada para 3 de Junho! Em primeiríssima mão damos a notícia: Abrimos a Mostra de Dança XYZ. A apresentação será na Sala Martins Penna do Teatro Nacional ás 21 horas!
Nas fotos : Marconi Valadares entrou em cena no último final de semana , o trabalho dele agora para o espetáculo fica um pouco mais visível, pois ele está sempre trabalhando pra companhia e nunca aparece!!!! Aqui estamos estudando o cenário e a luz. Vejam o desenho que ele fez do cenário , das varas de luz e a posição das janelas que queremos tanto colocar no cenário. Depois ele colocou tudo no computador para melhorar a visualização.
Estamos estudando as possibilidades de cenário e luz dentro do orçamento que temos pra produção do espetáculo. Queríamos ter um cenário realista: a janela e o poste lá do Centro de Dança, simples do jeito que é. Simples? Fazer um cenário realista é muito difícil e caro! As dimensões, o peso, como montar no teatro... Tudo tem que ser muito bem pensando e planejado nos mínimos detalhes. Pensamos também na facilidade, tempo da montagem, transporte ( leveza e durabilidade do material utilizado). Isso tudo é sempre um desafio. A gente sonha e sempre fica tudo tão caro e aí vamos adaptando a idéia pra realidade e tentando fazer com que de alguma forma possamos adaptar a idéia sem perder sua essência . Marconi sempre cuida disso e além disso soluciona estéticamente as idéias, colaborando assim com a concepção e a realização do cenário.
I am not a dancer???
Parece que eu não consegui ter um padrão definido até agora...
É muito questionável sentir vontade de dançar, na maioria da vezes, só quando se tem música?
E sendo um bailarino de dança contemporãnea?
Ele tem que entrar em "estado de dança" no carro ou no aeroporto?
O "estado de dança" é querer se mover?
O querer se mover também não é um "estado de vida"?
Qual a importãncia da dança?
Só a dança salva?
xyz
É muito questionável sentir vontade de dançar, na maioria da vezes, só quando se tem música?
E sendo um bailarino de dança contemporãnea?
Ele tem que entrar em "estado de dança" no carro ou no aeroporto?
O "estado de dança" é querer se mover?
O querer se mover também não é um "estado de vida"?
Qual a importãncia da dança?
Só a dança salva?
xyz
17/05/2009
15/05/2009
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