27/10/2019

A partir dessa quinta, dia 31/10 a Anti Status Quo estará no Espaço Cultural Renato Russo com 3 atividades: Oficina e intervenção urbana Sacolas na Cabeça, Mentorias sobre internacionalização de trabalhos artísticos e apresentações do De Carne e Concreto!

A Anti Status Quo Companhia de Dança  realiza 3 atividades na 508 sul a partir desta quinta feira:

I- a Oficina Intervenção Urbana Sacolas na cabeça  que culmina em intervenção nas ruas de Brasília no dia 31/10 (quinta-feira) , de 14 ás 18hs com inscrições gratuitas;

II- 4 Mentorias de 1 hora cada  com Luciana Lara -Diretora e Coreógrafa da Companhia sobre Internacionalização de Trabalhos dos artista cênicos do DF ,e no dia 1/11 (sábado) a partir das 9 horas da manhã, também com inscricóes gratutitas;

III-  2 apresentações do espetáculo De Carne e Concreto- Uma Instalação Coreográfica nos dias 2 e 3/11. Sendo no dia 2, sábado ás 19 horas e Domingo, dia 3/11 ás 14:30. Ingressos :40,00 a inteira. 

Saiba mais detalhes sobre a programação:




31/10 - OFICINA INTERVENÇÃO URBANA SACOLAS NA CABEÇA

ESPAÇO CULTURAL RENATO RUSSO 508 SUL

Esta é uma convocatória  para realização da intervenção urbana SACOLAS NA CABEÇA, para bailarinos, atores, performers, estudantes de artes e interessados em intervenção urbana!

Para participar da intervenção haverá uma oficina preparatória sobre o trabalho de intervenções que a Companhia desenvolve e no, mesmo dia, no final da oficina os participantes integram o elenco junto com os artistas bailarinos-atores da Companhia e realizam a intervenção SACOLAS NA CABEÇA nas ruas da cidade de Brasília!

Venha participar dessa experiência única! Inscrições gratuitas!

Este projeto é/foi realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF.

SERVIÇO:

OFICINA INTERVENÇÃO URBANA SACOLAS NA CABEÇA

Ministrante do workshop: Luciana Lara (diretora e coreógrafa da Anti Status Quo Companhia de Dança) e integrantes da Companhia.

Dia: 31/10/2019 (quinta-feira)

Horário: De 14 ás 18h (workshop de 14 às 17hs e intervenção de 17 ás 18h)
*Workshop de 3 horas que culmina na Intervenção Sacolas na Cabeça que tem duração de 1 hora. Ou seja, os participantes da oficina realizarão a intervenção urbana Sacolas na Cabeça junto com o elenco da A.S.Q, Companhia de dança no final da oficina.

Local: Sala de reuniões do Espaço Cultural Renato Russo 508 sul 

Conteúdo da oficina:Durante o workshop, o participante entrará em contato com as noções teóricas e desdobramentos da pesquisa prática em dança com intervenções urbanas que a Anti Status Quo Companhia de Dança vem realizando sobre a relação do Corpo com a Cidade desde 2003. 
O conteúdo do workshop abarcará a prática de  intervenções urbanas da Companhia ( visões e o hibridismo com a dança), conceitos de arte relacional e contextual / estudo do contexto/ o ato de integrar e destacar, mapeamento e percepção do espaço urbano/ descrição etnográfica, corpo como ponto focal, estudos sobre o dado, o invisível e o perceptível, os donos da rua, fluxos e aparelho urbano, figura e fundo e composição coletiva.


Indicação de público: Qualquer pessoa interessada em conhecer intervenções urbanas, ou ação artística urbana pensada por artistas da dança contemporânea que não necessariamente tem ligação prévia com as artes. E, também, estudantes de teatro, dança e performance, artistas de outras linguagens, bailarinos, atores e performers profissionais. A ideia é justamente promover o encontro de especialistas na área e pessoas amantes e/ ou interessadas em intervenções artísticas para uma vivência coletiva na cidade.

Quantidade de vagas: ilimitada.

Pré-requisitos: Maiores de 18 anos, com disponibilidade para participar de toda a carga horária do workshop e a realização da intervenção urbana “Sacolas na Cabeça“, junto dos bailarinos da Anti Status Quo Companhia de Dança. Workshop e a realização da intervenção acontecem no mesmo dia.

Inscrições gratuitas pelo e-mail: sacolasnacabeca508sul@gmail.com

SOBRE A INTERVENÇÃO SACOLAS NA CABEÇA:

É uma intervenção urbana onde pessoas andam pela cidade, vestidas com sacolas de compras na cabeça. Uma invasão de uma espécie de seres que desafiam a lógica e instigam a realidade, criando um mundo paralelo.

Ícone da sociedade de consumo e do sistema capitalista, a sacola de compras usada de maneira que subverte seu uso pragmático é uma provocação. Confeccionada como máscaras, as sacolas são um convite à interação. Funcionam como objetos relacionais que provocam situações, reações e leituras que revelam o que está latente no contexto sócio político cultural de um dado momento. Apropriadas pelos transeuntes e habitantes da cidade, promovem inúmeras relações entre pessoas e ambiente.

Os sacolas na cabeça também atraem os olhares dos habitantes da cidade e, como pontos focais, direcionam a percepção do transeunte transformando a paisagem difusa dos grandes centros urbanos por meio de composições que revelam e ressignificam o espaço urbano.


FICHA TÉCNICA

Sacolas na cabeça

Grupo: Anti Status Quo Companhia de Dança (Brasília - DF)

Direção artística, dramaturgia e conceito: Luciana Lara

Pesquisa e concepção: Luciana Lara em colaboração com bailarinos

Elenco: Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho, Raoni Carricondo, Robson Castro e participantes da oficina.

Produção: Marconi Valadares

Fotos divulgação: Luciana Lara, Thiago Araújo, Sartoryi Sartoryi



1/11 - MONITORIA INTERNACIONALIZAÇÃO DE TRABALHOS DOS ARTISTAS CÊNICOS DO DISTRITO FEDERAL COM LUCIANA LARA – Diretora e Coreógrafa da Anti Status Quo Companhia de Dança
Você quer saber como internacionalizar seu trabalho de dança ou de teatro? Converse e troque informações com quem tem tido essa experiência em Brasília!

A diretora e coreógrafa da Anti Status Quo Companhia de dança Luciana Lara, oferece 4 mentorias de 1 hora de duração cada sobre internacionalização dos trabalhos dos artistas do Distrito Federal . Serão quatro vagas para artistas do DF que buscam capacitação na área. Essas pessoas serão escolhidas por meio de carta de intençao e um resumo currícular.



INSCRIÇOES GRATUITAS :

Mande uma carta de intenção (um parágrafo) e um curriculo resumido. Indique em ordem de preferencia 3 opcões de horários que você gostaria de realizar a mentoria no dia 2/11 (sábado) para da para o email: mentoriacomlucianalara@gmail.com

OPCÕES DE HORÁRIOS PARA MENTORIA COM LUCIANA LARA:

Data: Dia 2/11 (sábado)

Horários: 9 ás 10h , 10h as 11h, 11 ás 12h e 12h ás 13hs.

Local: Espaço Cultural Renato Russo (508sul)

Este projeto é/foi realizado com recursos do Fundo de apoio à Cultura.

#conexãoculturadf

2 e 3 /11 - DE CARNE E CONCRETO - UMA INSTALAÇÃO COREOGRÁFICA
TEATRO GALPÃO DO ESPAÇO CULTURAL RENATO RUSSO em BRASÍLIA-DF

Fique atento aos horários de cada dia, pois são diferentes:
Dia 2, sábado a apresentação acontece ás 19 hs  
Dia 3 de novembro, domingo é ás 14:30!

Venha ver esse trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança que tem circulado por importantes festivais de artes cênicas no Brasil e no exterior! Só neste ano de 2019, participou do DDD+FITEI em Porto, Portugal, CAMP_iN Encuentro Escénico no México e acaba de voltar de Belgrado na Sérvia do Belgrade International Theater Festival. Felizes de termos a oportunidade de apresentar em casa, gostaríamos de compartilhar este nosso trabalho com os amantes das artes cênicas de Brasília! Aceite esse convite e venha viver conosco uma experiência!


SERVIÇO:

De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica
Espetáculo da Anti Status Quo Companhia de Dança
Dias: 02 e 03 de novembro de 2019
Sábado ás 19h e domingo às 14h 30
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 2h 30 m
Público limitado em 120 pessoas.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira)
Como adquirir o ingresso:
Compra antecipada : https://site.bileto.sympla.com.br/espacoculturalrenatorusso/
Ou no dia, 1 hora antes da apresentação, na bilheteria física do Espaço Cultural Renato Russo 508 sul



SOBRE O TRABALHO:

Na fronteira entre a a dança contemporânea, a performance art, a intervenção urbana, as artes visuais, e experimentos sociais, o trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília-DF, com Direção artística, dramaturgia e conceito de Luciana Lara coloca o público diante de questões sobre viver em sociedade em grandes centros urbanos e como a lógica do sistema econômico atual molda o comportamento. De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica é um convite para participar de uma experiência intensa e para refletir sobre a condição urbana humana atual sob a perspectiva do corpo.



FICHA TÉCNICA

De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica
Grupo: Anti Status Quo Companhia de Dança (Brasília - DF)
Direção artística, dramaturgia e conceito: Luciana Lara
Pesquisa e concepção: Luciana Lara em colaboração com bailarinos e artistas convidados colaboradores
Elenco: Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho, Raoni Carricondo e Robson Castro.
Bailarinos colaboradores do processo criativo: Camilla Nyarady, Carolina Carret, Cristhian Cantarino, João Lima, Luara Learth, Raoni Carricondo, Robson Castro e Vinícius Santana.
Artistas convidados colaboradores do processo criativo: Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco e Denise Stutz.
Figurino e máscaras: Luciana Lara e elenco
Assessoria de iluminação: James Fensterseifer e Marcelo Augusto
Produção: Marconi Valadares
Fotos divulgação: Mila Petrillo, Nada Zgank, Márcio Correia



Acesse o site do Espaço Cultural Renato Russo e saiba ainda mais:
http://www.espacoculturalrenatorusso.com.br/…

Este projeto é/foi realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF .

14/10/2019

Anti Status Quo no 53 BITEF - Belgrade International Theater Festival em Belgrado, Sérvia.

Apresentamos "De Carne e Concreto - Una Instalação Coreográfica" ( em Sérvio: O MESU I BETONU ) nos dias 23 e 24/09 sempre ás 20 h em um armazém do Porto de Belgrado Luka Beograd durante a 53 edição do BITEF - BELGRADE INTERNACIONAL THEATRE FESTIVAL, em Belgrado na Sérvia!

Além das duas apresentações, toda a Companhia participou de uma conversa com o público no final da apresentação do primeiro dia e Luciana Lara (diretora e coreógrafa) participou no dia 26/09 das 14:00 ás 17 h de um painel de discussão intitulado: IMPACTOS E O ÂMBITO DAS PRÁTICAS IMERSIVAS CONTEMPORÂNEAS - Uma discussão sobre teatro imersivo e o comum".


Saiba mais sobe a nossa participação neste incrível festival, acompanhe o registro que fazemos aqui:



























 

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O MESU I BETONU /OF FLESH AND CONCRETE

Producеr:
Anti Status Quo Companhia De Dança, Brasilia, Brazil

Choreographed by:
Luciana Lara

Artistic director:
Luciana Lara

Research and creation:
Luciana Lara in collaboration with dancers and invited artists

Research and creation collaborators:
Camilla Nyarady, Carolina Carret, Cristhian Cantarino, João Lima, Luara Learth, Raoni Carricondo, Robson Castro, Vinícius Santana

Performers:
Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Luciana Matias, Maria Ramalho, Marcia Regina, Raoni Carricondo, Robson Castro

Invited process collaborators:
Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco, Denise Stutz

Costumes and masks:
Luciana Lara and dancers

Brazilian manager and administration:
Marconi Valadares

Light design consultants:
James Fensterseifer and Marcelo Augusto

Photography:
Joao Peixoto, Lucas Brito, Mila Petrillo, Nada Zgank, Marco Correia










Fotos de Jelena Jankovic:
































Fotos de Luciana Lara:













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IMPRESSÕES DO PÚBLICO DEPOIS DO ESPETÁCULO:


Impressions of member of the audience after the performance published at:
https://festival.bitef.rs/en/53bitef19/blog/audience-survey-on-flesh-and-concrete


Boban Jevtić, dramaturge:

This is something you expect to see at Bitef. I have found it liberating in a way, but I’ll need more time to organize my thoughts. It was a really good performance, but what I found equally interesting were the reactions by the audience, which, I think is the point of this entire Bitef. The topic fits Bitef perfectly.



Mika Eglinton, a theatre critic from Japan:

I was really curios while we were waiting for it to start. At the beginning, we wear masks and then a movement begins, and the movement was so sincere. Then I was a bit shocked when they started hurting themselves by stuffing their costumes with rubbish, and when they started taking them off, hurting each other and fighting but also encouraging each other. It was in large part very disturbing but it’s a good thing we got to know them, they are all humans.



Arnaud Genestine, a company owner, France:

This show should be seen, especially on this day when the UN Climate Change Summit takes place. It’s cool, very intense, sometimes you feel like you are in the performance and sometimes you feel out, and that “switching” could be the point of the show. There is a lot to feel, being a part of this performance, and the relationship with the audience is like a gadget that, as time goes by, becomes very strong. I also think that this performance uses the universal language of consumerism. At the beginning, you think the performers don’t even notice you and yet, you can somehow feel that they are inviting you to become the part of the show, to join them and to take responsibility.



Marija Mladenović, a student of theatre directing:

What I liked is that the performance is unpleasant to watch because the actors are rolling around in the rubbish naked, it made me uncomfortable. It’s very demanding for actors both physically and mentally. They have chosen a way to liberate their bodies and some taboos surrounding human body, and to let us know where we live so naked and filthy, with a possibility for the filth to enter our genitals.




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CONVERSA DEPOIS DA PERFORMANCE:













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IMPACTS AND THE SCOPE OF CONTEMPORARY IMMERSIVE PRACTICES
A discussion on immersive theatre and commoning

Emerging as one of the outcomes of the system, at the turn of the century, are immersive theatre practices in search of all the opportunities offered by the “economy of experience“. They can be viewed as true reflections of neoliberal dictation, declaratively freed of ideology and focused on the narcissistic gratification of an individual - the independent and active citizen, eager to broaden the privileged world of pleasure with new stimuli, to participate in art, to produce, to choose, to overstep the known boundaries of the civic theatre framework. At the same time, the most important protagonists of immersive practices, seduced by the neoliberal ethos, readily respond to the demands of the market: they exhibit an enviable degree of entrepreneurship (artrepreneurs) and thus become not only its advocates but also its pillars. Legacies of participation and of contextual practices focused on changing social relations become but a distant echo, or even a just a low noise that hinders the reformulating of responsibility as a concept. However, the apotheosis of an individual and of all its nominal freedoms is easily exhausted already in the contents while the fundamental assumptions of the very performance are neglected. Theatre is an art of relations, this is for certain: it is impossible to remove, let alone ignore the potentiality of relations that are produced during each and every performing act. The immersive experience in a collective that theatre participants can jointly create, even before they feel it or even awaken it fully, is, at the same time, an experience of collectivity as a whole. Of one collectivity. Of a new collectivity. Of a possible collectivity. Perhaps a temporary one at the beginning, but no less important or strong. At the same time, it is also an experience of recreating relations - transindividual ones, created on the basis of the common, but not necessarily by eliminating singularity. The ideological matrix that we at first lack emerges with an experience of this kind. Many questions arise: Where are all the points of intersection of immersive theatre and commoning? How can contemporary immersive practices affect the perception, understanding and experiencing of communion? What kind of relations can be created in the course of an immersive theatre experience? In what way can the permeability of boundaries between all the participants of a creative process be interpreted in relation to the space of constructing alternative social models? What are the functions of collective creation? What are the scopes? And the limitations? How do immersive theatre participants view their social roles within the societies they work in? How could they view them?

The participants in the discussion on the potential influence of contemporary performance practices are theorists and authors who in their work recognize different forms and outcomes of immersive processes, as well as their political implications. There will be discussion of participation, the direction of actions set in motion, certain turns and the hidden powers of theatre contemporaries.

Chairwoman:
Irena Ristic (Faculty of Dramatic Arts / Hop.La! Belgrade)

Participants:
Rose Biggin, theorist and performer (London, Great Britain)
Dr. Adam Alston, researcher and lecturer (University of Surrey, Guildford, Great Britain)
Milica Ivic, art theorist (Matrijaršija, Belgrade)
Luciana Lara, artist and researcher (Anti Status Quo Companhia De Dança, Brasilia, Brazil)
Seppe Baeyens, theatre author and performer (Ultima Vez, Brussels)




  






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BASTIDORES



Obrigada Masha Hubijer e Jelena Ivancevic, por cuidarem de nós durante o BITEF.







06/10/2019

Registro de nossa participação na Bienal do SESC em Campinas!

Apresentamos na Bienal Sesc de Dança 2019 o trabalho  De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica na Casa do Lago na UNICAMP em Campinas nos dias 18 e 19 de setembro.

Uma alegria estar neste festival com tantos outros profissionais da dança do Brasil que admiramos!

Agradecemos aos curadores, Fabrício Floro, Cristian Duarte e Silvana Santos. E tb e em especial o pessoal que cuida da Casa do Lago na Unicamp e o técnico

Registro fotográfico do primeiro dia por JULIANA HILAL: 




















Luciana Lara – Anti Status Quo Companhia de Dança

Brasil, DF

O espetáculo da Anti Status Quo Companhia de Dança é um convite para participar de uma experiência que reflete sobre a condição urbana humana da perspectiva do corpo. Dirigido pela coreógrafa Luciana Lara, De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica trabalha na fronteira entre performance art, intervenção urbana, artes visuais, dança contemporânea e experimentos sociais.

“O foco da reflexão proposta está em como lidamos com nossos corpos, como nos relacionamos uns com os outros e com o ambiente em que vivemos sob a influência do capitalismo selvagem e predatório”, afirma Lara, que tem como ponto de partida uma pesquisa que realiza com seu grupo desde 2003 sobre a relação entre corpo e cidade, investigando suas naturezas e materialidades.

Apresentada como uma instalação, a obra propõe a imersão do público, que divide o espaço com os bailarinos e é impelido a sair do estado de passividade. Ele entra no espaço performático usando uma sacola de compras de papel confeccionada como uma máscara e se torna peça integrante de uma espécie de jogo. “A interação busca instaurar o engajamento do público de maneira relacional, físico, sensório, crítico e político, correlacionando com a forma como nos comportamos em sociedade em uma cidade e na vida, aproximando a ficção da realidade. O espectador vive o espetáculo e não só o assiste”, completa a diretora.


FICHA TÉCNICA

Direção artística, dramaturgia e conceito: Luciana Lara
Pesquisa e concepção: Luciana Lara em colaboração com bailarinos e artistas convidados
Elenco: Déborah Alessandra, João Lima, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho, Raoni Carricondo e Robson Castro
Artistas convidados colaboradores: Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco e Denise Stutz
Assessoria de iluminação: James Fensterseifer e Marcelo Augusto
Produção: Marconi Valadares e Luciana Lara
Foto de divulgação: Nada Zgank







Saiba mais sobre o festival
Veja os links:

https://bienaldedanca.sescsp.org.br/11a-edicao-da-bienal-termina-com-intensa-participacao-do-publico/