29/12/2019

Saiu no Correio Brazilienze sobre nosso destaque como um dos espetáculos mais memoráveis de 2019 em Porto - Portugal !



Espetáculo da Anti Status Quo é eleito um dos melhores de 2019

'De Carne e Concreto - Uma Instalação coreográfica', da companhia brasiliense, fala de consumo na contemporaneidade

O espetáculo brasiliense De Carne e Concreto - Uma Instalação coreográfica da Anti Status Quo, foi indicado pelo jornal Público, de Portugal, uma das melhores mostras apresentadas em 2019 no Porto, cidade costeira localizada ao noroeste do país.

A montagem foi exibida em duas sessões no Teatro do Bolhão durante o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, evento que reuniu artistas de teatro e dança brasileiros e portugueses entre os dias 18 de abril e 25 de maio deste ano.

Convidando o público a refletir sobre questões como condições urbanas, tempo, corpo e mente, além da ideia da indissociabilidade entre o individual e o coletivo, a montagem de Luciana Lara esteve em cartaz pela primeira vez no final de 2014, na galeria Athos Bulcão, anexo do Teatro Nacional.


“A inteligência corporal da rua e do coletivo enquanto último reduto de resistência cultural”, descreveu a jornalista Inés Nadais ao apontar o espetáculo como uma das apresentações memoráveis do ano. Foram citados ainda artistas da dança como Lia Rodrigues, Marcelo Evelin, Alice Ripoll, Felipe Assis, Rita Aquino e Leonardo França.


27/12/2019

Dia 21 de dezembro foi aniversário de 31 anos da Anti Status Quo Companhia de Dança



Completamos 31 anos de trabalho no último 21 de dezembro de 2019! Nesta data apresentávamos nosso primeiro espetáculo chamado Eloquência nos palcos do Teatro da Escola Parque em Brasília-DF no ano de 1989.

Na logo comemorativa, da esquerda pra direita imagens das criações: Efeitos (1991), Anti Status Quo Dança (1994), No Instante (1996), Nada Pessoal (1998), Dalí (2000), Coisas de Cartum (2002), Aletheia (2003), Cidade em Plano (2006), Autorretrato Dinâmico (2009), De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica (2014), Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar (2019) e as intervenções urbanas: Sacolas na Cabeça (2014), Camaleões (2009).

Esse é um momento de celebração de nossas realizações e de muitos agradecimentos,  em que pensamos em cada um que faz a estória deste grupo: Marconi Valadares, Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Gabriel Lima, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho, Roberto Dagô, Robson Castro. Os dois últimos anos do grupo tem sido um marco na trajetória da Companhia! Sem essas parcerias seria impossível realizar tudo que realizamos!

Lembramos também de cada um que já fez parte da Companhia ou trabalhou com a gente em um dos mais de 11 trabalhos artísticos em dança que colocamos no palcos e mais recentemente nas ruas, além de performances, publicações, sites, etc. que  ajudaram a construir  essa nossa estória! Uma grande família formada em torno de um sonho de fazer arte com dança contemporânea e da confiança no trabalho!  Um beijo enorme no coração de cada um!

 Fortalecidos na nossa trajetória e com o intuito de continuar fazendo o que acreditamos,  resistiremos com mais garra ainda ! Para o infinito e avante!

21/12/2019

De Carne e Concreto citado como uma das apresentações memoráveis de 2019 em Porto - Portugal !


O De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica da Anti Status Quo Companhia de Dança foi citado ontem, dia 20/12 como um dos espetáculos melhores do ano/uma das apresentações memoráveis de 2019 do lado de artistas como Lia Rodrigues, Marcelo Evelin, Alice Ripoll, Felipe Assis, Rita Aquino e Leonardo França... Saiu na retrospectiva do Jornal Público de Portugal, no caderno Ípsilon em Porto na reportagem: O Corpo a Corpo com o Brasil nunca foi tão intenso"!

Apresentamos o espetáculo em duas sessões No Teatro do Bolhão em Porto durante o FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica que este ano fez uma parceria com o DDD - Festival Dias da Dança realizando o DDD+FITEI que reuniu, em uma incrível programação, artistas do Teatro e da Dança Brasileiros e Portugueses de 18 de Abril a 25 de Maio deste ano em Porto - Portugal!!!!


Acesse:

https://www.publico.pt/2019/12/20/culturaipsilon/noticia/corpoacorpo-brasil-tao-intenso-1897783

http://dddmaisfitei.com/pt/




#decarneeconcreto

#antistatusquociadedanca








26/11/2019

Luciana Lara participa do livro Zona de Contágio: Interações, trocas e criações experimentais em arte contemporânea, com organização de Robson Castro. O lançamento é nesta quinta-feira dia 28/11 em Brasília-DF!





O lançamento do livro "Zona de Contágio: Interações, trocas e criações experimentais em arte contemporânea" com organização de Robson Castro será nesta quinta-feira, dia 28/11 a partir das 20:00 h, no Bistrô Nossa Cozinha – Comercial 402, Bloco C – Asa Norte, Brasília (DF)

Zona de Contágio é um projeto de arte contemporânea que valoriza a experimentação artística e busca promover a criação e a reflexão, estimulando o diálogo entre diferentes artistas e pesquisadores. O projeto promoveu vários encontros para discutir as criações de artistas do DF, realizou uma mostra dos trabalhos e, a partir de todo o processo, das imagens, reflexões e textos produzidos, apresenta agora um livro.

Parafraseando o organizador do livro e também idealizador e curador do Projeto Zona de Contágio, Robson Castro, este livro traz reflexões que perpassaram de alguma forma os membros da Equipe interdisciplinar durante a participação no projeto. O designer do livro e os seis autores dos textos tiveram contato com as obras em processo de 5 coletivos criadores do DF, selecionados numa convocatória pública,  durante encontros de contágio. Junto com as imagens da Mostra, realizada no final do projeto os textos se configuram neste livro como uma nova obra.


Nesta edição, que já é a segunda deste projeto, com produção e curadoria também de Robson Castro, o artista plástico e pesquisador Christus Nóbrega foi convidado para conceber um livro-obra, com a provocação de materializar parte do processo que vivenciou com os outros artistas e pesquisadores em encontros de contágio, num livro que fosse além de um catálogo e que, também , tentasse subverter e transpassar a ideia de um livro convencional. Assim, esse livro-obra, traz uma proposta diferenciada em seu formato e layout interno e contém artigos dos pesquisadores e artistas convidados que fizeram parte da Equipe Multidisciplinar: Edson Farias, Luciana Lara, Cecilia Mori, Carlos F. Fernírahk, Maria Eugênia Matricardi e Bia Medeiros. Todos foram convidados a vivenciar processos de troca junto aos 5 coletivos artísticos que foram e a escrever textos, reflexões e/ou artigos nos mais variados formatos que foram cuidadosamente revisados por Suely Gehre.


    



 


Luciana Lara, coreógrafa e diretora da Anti Status Quo Companhia de Dança participa do livro da segunda edição do Projeto Zona de contágio com o texto: "Dançando a experiência e as palavras em contágio ou A condição urbana, nossos desejos e formas de arte"




Quem participou do projeto não pode perder e o convite para o lançamento do livro é aberto pra quem quiser conhecer! Ficou muito especial o design de Christus Nóbrega! Imperdível conferir!




Projeto realizado pela CIA INEXISTENTE.

Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

#zonadecontagio

25/11/2019

Participação do De Carne e Concreto em festival em Belgrado, Sérvia continua reverberando! Veja o texto de Konstantin Ilijevićque no Blog Pancevo siti !



Trechos: "... em três horas de peça eles conseguiram transmitir mais idéias e emoções do que metade do repertório clássico de qualquer teatro convencional de Belgrado.

"... tudo o que posso dizer é que tudo foi muito significativo, cuidadosamente conceitualizado e visualmente perfeito.


O mesu i betonu
Konstantin Ilijević
OBJAVLJENO 31.10.2019.
Antonen Arto je još pre oko sto godina izjavio: „Gledalac će u budućnosti u pozorište ići kao što ide kod zubara ili hirurga, znajući da mu život neće biti ugrožen i da mu se ništa strašno neće desiti, ali da iz tog procesa neće izaći nepromenjen.” E pa ta budućnost je odavno stigla, a njen deo je i „O mesu i betonu”, predstava/performans koji je bio prikazan na ovogodišnjem Bitefu u izvođenju brazilske grupe Anti Status Quo. Ukratko o predstavi, da bi imali ideju o čemu pričam. Odvija se u prostranom, dobro osvatljenom lučkom hangaru, koji je čist i prazan, s izuzetkom nekoliko kesa napunjenih smećem smeštenih u ćoškovima. Gledaoci su na ulazu dobili maske i pola sata beciljno stajali raštrkani po prostoru, da bi u jednom trenutku shvatili da su među njima i izvođači koji su diskretno počeli svoj performans. Serijom neobičnih pokreta otpuzali su do kesa sa smećem. U početku stidljivo, a na kraju manično počeli su da trpaju plastične i papirne otpatke ispod svoje odeće sve dok im se majce i trenerke nisu toliko isteglile da su počele da pucaju. Zatim su se okomili jedni na druge, isprepleteni u unezverenoj gomili besno su izbacivali udenute predmete i trzali jedni drugima odeću do trenutka kad svih osmoro glumica i glumaca nije ostalo golo na sceni. U sledećih sat vremena prikazali su nekoliko slika i raspoloženja koja su bila vizualno savršena, kretala su se od bezumnog laktanja po podu, do snolikog podizanja pojedinih glumaca koji su se kao marionete kretali pripijeni uz zid hangara. Performans je završen gnevnim treskanjem smeća o zid, praćen udruženim skupljanjem istog do najveće moguće gomile koje osmoro ljudi može istovremeno da podigne.

Nema smisla prepričavati predstavu, sve što mogu reći je da je sve bilo veoma smisleno, pažljivo koncipirano i vizalno savršeno. Naša opsednutost materijalnim dobrima, bezumni konzumerizam koji nas čini međusobno otuđenim, anksioznim, praznim ili besnim samo su neke ideje koje „O mesu i betonu” veoma efektivno komunicira sa publikom. Prepustiću pozorišnu kritiku onima koji se profesionalno njome bave, verujem da predstava ionako ima više nego dovoljno hvalospeva. Ja samo imam želju da izrazim radost što sam doživeo trijumf budućnosti o kojoj je maštao Arto. Umesto da tri sata sedim zakovan u fotelji, s 15 redova drugih gledalaca odeljen od scene, imao sam slobodu da pratim performans zajedno sa ostatkom publike kako god želim. Neko je sve vreme sedeo naslonjen na zid hangara, drugi su pak pratili radnju tj. glumce iz jednog kraja dvorane u drugi. Gledali smo ih od neposredne blizine do „bezbedne” udaljenosti kako je ko želeo, stojeći, sedeći pa čak i ležeći na podu, jer što ne bismo iskoristili jedinstvenu priliku da uživamo u predstavi na najugodniji, a ujedno i neobičniji način. I nije u pitanju samo forma, bez ijedne reči osam glumaca koji su došli iz Brazila, dakle iz drugačije kulture i sa totalno suprotnog kraja sveta su za tri sata igre uspeli da prenesu više ideja i emocija nego polovina klasičnog repertoara bilo kog beogradskog mejnstim pozorišta.

Još jedna zanimljivost je relaksiranost sa kojom je publika ispratila nagost glumaca. Niko nije pokušao da napusti prostor, nisam primetio nikakve izraze zgražavanja ili nelagode, posmatrali smo ih kao nešto najnormalnije i prirodnije, što ljudsko telo u suštini i jeste. Ja lično nisam imao nikakvu mentalnu barijeru tokom predstave jer pripadam delu publike koja je imala privilegiju da u našem gradu prati festival posvećen ovom tipu pozorišta koji ima tradiciju dužu od četiri decenije. Festival novih teatarskih formi sam prvi put ispratio kada sam imao 14 godina. U poslednjih 25 godina sam više puta iskusio sve elemente performansa kojeg sam gledao u okviru Bitefa, od praćenja predstave na sceni u okruženju glumaca, do neposredne interakcije sa njima. Nagost ni ne pominjem jer je i to uveliko banalna pojava koja odavno nijednog emancipovanog gledaoca preterano ne fascinira sama po sebi. Festival je u međuvremenu promenio ime u Ex-Teatar fest, ali tradicija alternativnog pozorišta i dalje živi u Pančevu iako je festival bleda senka onoga što je bio nesrećnih devedesetih. Tada je uprkos materijalnoj bedi na festivalu bilo daleko više trupa iz cele zemlje, a među njima i nekoliko naših pančevačkih sa vrlo kvalitetnim avangardnim predstavama.

Svestan sam da praćenje ovakvih sadržaja zahteva malo veću koncentraciju i potencijalno izlaženje iz zone komfora, ali moje iskustvo je da je zadovoljstvo koje oni pružaju gledaocu daleko nadilazi klasično pozorište. Naš grad nema pozorište, ali ima festival koji decenijama kohabitira sa Bitefom u Beogradu. To je izuzetno vredna tradicija i nasleđe koje vredi negovati i iskusiti. Fun fact, Ex-Teatar je uvek bio besplatan, dok inostrane produkcije na Bitefu ne možete gledati bez 10 ili 20 evra. Bilo bi žalosno da ga ne negujemo i velika šteta ako ga izgubimo. Hajde da sačuvamo barem taj mali delić budućnosti za koji smo se izborili, uprkos tome što na većini drugih frontova uporno tonemo u prošlost.


Tradução do Sérvio para Português pelo Google tradutor:
Por favor, considere que provavelmente há muitos erros na tradução...

Cerca de 100 anos atrás, Antonen Arto declarou: “No futuro, o espectador irá ao teatro quando for ao dentista ou cirurgião, sabendo que sua vida não será ameaçada e que nada de terrível acontecerá com ele, mas que ele não deixará o processo inalterado. Bem, esse futuro está atrasado, e parte dele é "Of Flesh and Concrete", uma instalaçào Coreográfica / performance que foi mostrada no Bitef deste ano, realizada pelo grupo brasileiro Anti Status Quo. Em resumo, sobre a peça, para ter uma idéia do que estou falando. Ele ocorre em um hangar do porto espaçoso e bem iluminado, limpo e vazio, com exceção de alguns sacos cheios de lixo nos cantos. Os espectadores receberam máscaras na entrada e ficaram espalhados pelo espaço por meia hora, para perceber que, a certa altura, incluíam artistas que começaram discretamente sua apresentação. Com uma série de movimentos incomuns, eles se arrastaram para os sacos de lixo. A princípio tímidos e, eventualmente, maníacos, começaram a esfregar detritos de plástico e papel por baixo das roupas, até que suas camisetas e calças de moletom se esticaram tanto que começaram a atirar. Então eles se animaram, entrelaçados em uma multidão frenética, jogando objetos furiosamente fora e puxando as roupas uns dos outros até que as oito atrizes e atores permanecessem nus no palco. Durante a hora seguinte, eles exibiram várias imagens e humores visualmente perfeitos, que variavam entre os cotovelos estúpidos e o chão, até o pesado levantamento de atores individuais que se moviam como bonecos agarrados à parede do hangar. A apresentação terminou com um furioso choque de lixo contra a parede, seguido pelo recolhimento conjunto do mesmo na maior quantidade possível que oito pessoas puderam levantar de uma só vez.

Não faz sentido recontar o programa, tudo o que posso dizer é que tudo foi muito significativo, cuidadosamente conceitualizado e visualmente perfeito. Nossa obsessão por bens materiais, o consumismo irracional que nos deixa alienados, ansiosos, vazios ou zangados são apenas algumas das idéias que "Of flesh and Concrete" se comunica de maneira muito eficaz com o público. Deixarei críticas teatrais para aqueles que lidam com isso profissionalmente, acredito que o programa tenha elogios mais do que suficientes. Só tenho o desejo de expressar a alegria de experimentar o triunfo do futuro com o qual Arto sonhava. Em vez de ficar sentado em uma poltrona por três horas, com 15 filas de outros espectadores separados do palco, tive a liberdade de acompanhar a apresentação com o resto da platéia da maneira que quisesse. Alguém ficava sentado o tempo todo encostado na parede do hangar, enquanto outros seguiam a performance dos atores de um extremo ao outro do espaço. Nós os assistimos de perto a uma distância "segura", como qualquer um desejava, em pé, sentado e até deitado no chão, porque não teríamos a oportunidade única de apreciar a peça da maneira mais confortável e incomum. E não é apenas uma forma, sem uma única palavra de oito atores que vieram do Brasil, ou seja, de uma cultura diferente e do extremo oposto do mundo, em três horas de peça eles conseguiram transmitir mais idéias e emoções do que metade do repertório clássico de qualquer teatro convencional de Belgrado.


Outra curiosidade é o relaxamento com que o público foi acompanhado pelo elenco de atores. Ninguém tentou sair do espaço, não notei nenhuma expressão de ressentimento ou desconforto, nós os vimos como algo mais normal e natural, o que o corpo humano realmente é. Pessoalmente, não tive nenhuma barreira mental durante a apresentação, porque pertenço a uma parte da platéia que teve o privilégio de seguir em nossa cidade um festival dedicado a esse tipo de teatro que tem uma tradição de mais de quatro décadas. Vi o Festival de Novas Formas de Teatro pela primeira vez quando tinha 14 anos. Nos últimos 25 anos, experimentei repetidamente todos os elementos de uma performance que assisti em Bitef, desde assistir a uma peça no palco em um ambiente de atores, até interagir diretamente com eles. Nem sequer menciono a nudez, porque também é um fenômeno muito banal, que há muito tempo fascina qualquer espectador emancipado por si só. Enquanto isso, o festival mudou seu nome para Ex-Theatre, mas a tradição do teatro alternativo ainda vive em Pancevo, embora o festival seja uma sombra pálida dos anos 90 miseráveis. Naquela época, apesar da miséria material no festival, havia muito mais tropas de todo o país, e entre elas estavam algumas de nossas mulheres Pančevo com performances de vanguarda de alta qualidade.

Estou ciente de que monitorar esse conteúdo requer um pouco mais de concentração e saída potencial da zona de conforto, mas minha experiência é que o prazer que eles proporcionam ao espectador vai muito além do teatro clássico. Nossa cidade não tem teatro, mas tem um festival que coabita com Bitef em Belgrado há décadas. É uma tradição e uma herança extremamente valiosas que merecem ser apreciadas e experimentadas. Curiosamente, o Ex-Theater sempre foi gratuito, enquanto as produções estrangeiras no Bitef não podiam ser assistidas sem 10 ou 20 euros. Seria lamentável não alimentá-lo e causar muito dano se o perdêssemos. Vamos preservar pelo menos a pequena fatia do futuro pela qual lutamos, apesar de estarmos constantemente afundando no passado na maioria das outras frentes.


14/11/2019

Anti Status Quo estará na Mostra SESC de Artes Cênicas no DF que começa dia 19, terça -feira da semana que vem!


De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica estará na primeira edição da Mostra SESC de Artes Cênicas no DF ! 

Uma comissão formada por críticos e profissionais da área escolheu 19 trabalhos do DF com classificação indicativa para todas as idades. Os grupos selecionados realizarão apresentações nas unidades do Sesc da 913 Sul, Taguatinga Norte, Gama, Ceilândia e Setor Comercial Sul (Presidente Dutra). As apresentações ocorrerão de 19 a 24 de novembro, às 20h. A entrada é franca. 
Acesse www.sescdf.com.br e baixe a programação completa da mostra.

LISTA DE SELECIONADOS PARA A MOSTRA SESC DE ARTES CÊNICAS 2019:

FESTA DE INAUGURAÇÃO - Teatro do Concreto
AURORA - Os Buriti
PORUMTRIZ - Coletivo Instrumento de Ver
O ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO - Mamulengo Sem Fronteiras
A SAMBADA DO BOI DE CHUVA NO TERREIRO DO MUNDO - Cia Lua no Meio do Céu
ISTO TAMBÉM PASSARÁ, ANTES QUE EU MORRA - cia víÇeras
DE CARNE E CONCRETO - UMA INSTALAÇÃO COREOGRÁFICA - Anti Status Quo Companhia de Dança
O VAZIO É CHEIO DE COISA - Cia Nós No Bambu
A MOSCOU! UM PALIMPSESTO - Cia Setor de Áreas Isoladas
A CIDADE SEM PALAVRAS - Trupe Trabalhe Essa Ideia
PROMETEA, ABUTRES, CARCAÇAS E CARNIÇAS - Grupo Desvio
O PRESTIDIGITADOR - Similião Aurelio
SAIBA O SEU LUGAR - Cia. Plágio de Teatro
ENLUARADA: UMA EPOPÉIA SERTANEJA - Cia. Casulo
O HOMEM NA PRANCHA - Edson Beserra e seu Composto de Ideias
CRÔNICO CÔMICO - Cláudio Falcão
2 MUNDOS - Cia Lumiato
ATOR - Semente Companhia de Teatro
DUAS GOTAS DE LÁGRIMAS NO FRASCO DE PERFUME - Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada




A a primeira edição da Mostra Sesc de Artes Cênica acontecerá do dia 18 a 24 de novembro, sempre às 20h, com o objetivo de valorizar os artistas das cidades do DF. Os grupos realizarão apresentações nas unidades do Sesc da 913 Sul, Taguatinga Norte, Gama, Ceilândia e Estação 504 Sul. Entrada Franca!






Apresentaremos no dia 20/11/2019 no Teatro Newton Rossi em Ceilândia ás 20h. Entrada franca!


SERVIÇO:


De carne e concreto – uma instalação coreográfica – Anti Status Quo Companhia de Dança
Dia: 20/11
Hora: 20h
Local: Sesc Ceilândia
Classificação: 18 anos
Entrada: mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível

De Carne e Concreto - Uma instalação coreográfica é um convite para participar de uma experiência e refletir sobre a condição urbana humana da perspectiva do corpo. Na fronteira entre a dança contemporânea, a performance art, as artes visuais e o experimento social, o trabalho da Anti Status Quo Companhia de dança levanta questões sobre como viver em sociedade em grandes centros urbanos e como o sistema econômico atual molda nosso comportamento. O público entra no espaço performático usando sacolas de papel na cabeça, como máscaras, a partir daí, como uma experiência sociológica, uma espécie de jogo acontece. Ficção e realidade se confundem e a obra coreográfica se desvela.


FICHA TÉCNICA

De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica

Grupo: Anti Status Quo Companhia de Dança (Brasília - DF)

Direção artística, dramaturgia e conceito: Luciana Lara

Pesquisa e concepção: Luciana Lara em colaboração com bailarinos e artistas convidados colaboradores

Elenco: Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho e Raoni Carricondo.

Bailarinos colaboradores do processo criativo: Camilla Nyarady, Carolina Carret, Cristhian Cantarino, João Lima, Luara Learth, Raoni Carricondo, Robson Castro e Vinícius Santana.

Artistas convidados colaboradores do processo criativo: Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco e Denise Stutz.

Figurino e máscaras: Luciana Lara e elenco

Iluminação: James Fensterseifer

Produção: Marconi Valadares

Fotos divulgação: Mila Petrillo, Nada Zgank, Márcio Correia

Saiba mais em www.sescdf.com.br 🎭




09/11/2019

De Carne e Concreto - Uma instalação Coreográfica em Brasília -DF no Espaço Cultural Renato Russo 508 sul


De Carne e Concreto - Uma instalação Coreográfica fez uma curta temporada em Brasília-DF no Espaço Cultural Renato Russo 508 sul no final da semana passada, nos dias 2 e 3 de novembro, sábado, às 19 h e Domingo às 14:30! As apresentações são parte do projeto ASQ outside the black box (FAC 1/2015)

De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica teve como elenco nessa temporada:
Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Marcia Regina, Maria Ramalho e Raoni Carricondo. E, também, contou com a iluminaçao de James Fensterseifer!

Esse trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança tem circulado por importantes festivais de artes cênicas no Brasil e no exterior, só neste ano de 2019, participou do DDD+FITEI em Porto, Portugal, CAMP_iN Encuentro Escénico no México, no SESC Palco Giratório em Brasília -DF e acaba de voltar do Belgrade International Theater Festival realizado na cidade de Belgrado na Sérvia .

Felizes de termos tido a oportunidade de ter apresentado em casa, e no querido Espaço Cultural Renato Russo compartilhamos algumas fotos e também o que saiu na imprensa:


Correio Braziliense, dia 2/11/2019, reportagem Nahima Maciel:



Trecho:

"De carne e concreto foi montado pela primeira vez em 2014 e já foi apresentado em seis países. Uma mistura de experiência sociológica com um jogo embalam o público, que entra na performance coroado com sacos de papel, como se fossem máscaras. A mistura entre ficção e realidade envolve público e bailarinos. Luciana Lara explica que também há a intenção de falar do antropoceno, essa era na qual o homem passou a modificar as condições climáticas do planeta influenciando diretamente o ecossistema.

“É um trabalho físico, que tem uma concepção coreográfica para além dos passos de dança e que aborda a fisicalidade na sua visão mais crua mesmo. Tem a carne, que é o homem, e a cidade, que seria o concreto no sentido mais amplo, da materialidade das coisas”, explica a coreógrafa."
Disponível on line em:







Fotos:












Bastidores:
















Este projeto foi patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC

08/11/2019

Veja algumas imagens da intervenção Sacolas na cabeça realizada no dia 31/10 na comercial 308/309 sul em Brasília-DF!

Você conhece a intervenção urbana Sacolas na cabeça da Anti Status Quo Companhia de Dança? Este trabalho feito nas ruas se utiliza do mesmo elemento que aparece no primeiro momento do espetáculo De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica, mas a intervenção urbana é um trabalho totalmente distinto. Os dois trabalhos vieram do mesmo cerne: a investigação sobre a relação do Corpo com a Cidade que o grupo desenvolve desde 2003.

A Companhia abriu convocatória para artistas, estudantes e interessados participarem junto com o elenco da intervenção nas ruas de Brasília,  para isso realizou uma oficina preparatória na última quinta-feira, dia 31/10/2019 de 14 ás 17 h na sala 4 do Espaço Cultural Renato Russo 508 sul e realizou a intervenção na W3 na altura da 508 sul e no comercio das entrequadras 308/309 sul de 17 ás 18 h. 

 Na oficina preparatória ministrada por Luciana Lara com colaboração dos bailarinos da Companhia, os participantes entraram em contato com as noções teóricas e desdobramentos da pesquisa prática em dança com intervenções urbanas que a Companhia desenvolve desde 2003.

A realização da intervenção Sacolas na Cabeça em Brasília é parte do projeto ASQ outside the black box ( FAC 1/2015). 

Confira algumas imagens da intervenção e da oficina:





































Fotos: Luciana Lara








Este projeto foi realizado com recursos do Fundo de apoio à Cultura do DF