18/04/2018

Saiu no Correio Braziliense do dia 16 de abril uma entrevista com Luciana Lara e outros artistas da cidade sobre o Centro de dança do DF! Confira também sobre o novo espetáculo da Companhia na reportagem!

Saiu no Correio Braziliense ontem sobre o Centro de Dança do DF e o novo espetáculo da Anti Status Quo..
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Para ler a reportagem na íntegra acesse:https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2018/04/16/interna_diversao_arte,673824/ocupacao-do-centro-de-danca-vai-reunir-grupos-e-artistas-do-df.shtml


Trecho:

Luciana Lara, do Anti Status Quo (ASQ), lembra que a dança de Brasília perdeu muito com o fechamento do centro e que existe grande expectativa quanto à reabertura. Ela teme que os desejos políticos se sobreponham às necessidades da comunidade e pede aos gestores que escutem os profissionais da dança quando se tratar da destinação do espaço.

“O Centro de Dança devia ser um espaço para a dança pensada como arte, fora do mercado, um espaço que proteja uma dança de pesquisa, que faça evoluir a própria linguagem. Assim, haveria realmente a possibilidade de ele ter algum tipo de impacto na dança do Distrito Federal”, acredita a coreógrafa e bailarina. Espaços de formação acadêmica, ela lembra, já existem em Brasília. Mas locais destinados ao fomento de experimentações estão em falta.


Trabalho


Para o ASQ, a reabertura representa uma tranquilidade no sentido de haver um local para trabalhar. Aos 28 anos, a companhia nunca deixou de criar, mas, nos últimos anos, só conseguiu garantir os ensaios durante três dias da semana. “A gente ensaia em média quatro horas por dia, cinco dias por semana. A própria Secretaria (de Cultura) disponibilizou a sala de balé do Teatro Nacional para a gente continuar pesquisando e ensaiando”, conta Luciana.


O ideal, seria a companhia poder trabalhar oito horas por dia, o que agora será possível com a reabertura do Centro de Dança. “Isso vai nos ajudar a ter uma estrutura mínima para pesquisar com mais qualidade e ir mais a fundo em alguns trabalhos com o mínimo de estrutura física”, diz Luciana.


A ASQ prepara um trabalho novo para estrear cerca de três meses após a reabertura. Microutopias, cuja fase final será gestada no Centro de Dança, é um desdobramento da pesquisa Corpo e Cidade, desenvolvida pela companhia desde 2006 e que resultou em intervenções urbanas como Sacolas na cabeça e instalações coreográficas como De carne e concreto, apresentada recentemente em Zurique (Suíça).


Pesquisa


Microutopias será realizado nas ruas de Brasília e haverá um itinerário a ser seguido pelo público para que possa se deparar com o espetáculo. “Essa pesquisa tem vários elementos de intervenção urbana, instalação, artes visuais, dança. É uma grande mistura do aprendizado que a gente tem tido sobre a relação do corpo com a cidade, com o cotidiano, com coisas pequenas que a gente experiência e às quais, muitas vezes, a gente não dá valor”, avisa a coreógrafa.

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