Saiu uma crítica no Jornal do Comércio em Porto Alegre sobre o JUNTOSESEPARADOS 3 da Anti Status Quo Companhia de Dança apresentado no Porto Alegre em Cena no dia 28/10. No texto, nosso trabalho é citado junto com o trabalho incrível "Tudo o que coube numa vhs "do grupo Magiluth de Recife-PE como dois espetáculos que sugerem o presente/futuro das artes cênicas!
A crítica com o título: "Dois espetáculos que sugerem o presente/futuro das artes cênicas" de autoria de Antonio Hohlfeldt pode ser acessado na íntegra:
Aqui, postamos o trecho da crítica sobre o JUNTOSeSEPARADOS 3:
"O outro espetáculo é bem diverso. É um grupo de dança, o Anti Status Quo, com direção de Luciana Lara. O espetáculo, que também não passa de 35 minutos, teve dramaturgia dela mesma, além dos bailarinos Déborah Alessandra, Jaqueline Silva, Leandro Menezes, Leonardo Rodrigues, Márcia Regina, Mônica Bernardes, Raoni Carricondo e Rebeca Damian, que também são seus intérpretes e animadores (este tipo de espetáculo dificulta o uso de uma nomenclatura tradicional para nos referirmos aos criadores e participantes). A trilha sonora, fundamental para o resultado final alcançado, é de Valeria Lehmann.
É um grupo de dança, reitero, e o debate a que pude assistir possibilitou um diálogo instrutivo, que evidenciou a maneira pela qual o grupo passou da dança fisicamente presente, para uma verdadeira coreografia que não usa mais o corpo todo, mas o detalhe do corpo, graças ao primeiro plano. De fato, assistimos a uma verdadeira obra que coreografou a imagem e os detalhes da imagem dos corpos dos bailarinos. Bem-humorada, inteligente, sensível, muito bem editada e montada para permitir o ritmo que o espetáculo exigia, Juntoseseparados 3 propõe novos e insuspeitáveis caminhos para a dança mediada por tecnologias. Ao revelar que até março de 2020 ela jamais trabalhara com tecnologias deste tipo, a coreógrafa Luciana Lara evidencia uma inteligência sensível absolutamente elogiável e absolutamente utópica. Em duas partes (a primeira reflete sobre a própria condição de interatividade tecnológica, e a segunda, discute a condição do corpo neste novo contexto), muda a cabeça e a nossa sensibilidade."
É um grupo de dança, reitero, e o debate a que pude assistir possibilitou um diálogo instrutivo, que evidenciou a maneira pela qual o grupo passou da dança fisicamente presente, para uma verdadeira coreografia que não usa mais o corpo todo, mas o detalhe do corpo, graças ao primeiro plano. De fato, assistimos a uma verdadeira obra que coreografou a imagem e os detalhes da imagem dos corpos dos bailarinos. Bem-humorada, inteligente, sensível, muito bem editada e montada para permitir o ritmo que o espetáculo exigia, Juntoseseparados 3 propõe novos e insuspeitáveis caminhos para a dança mediada por tecnologias. Ao revelar que até março de 2020 ela jamais trabalhara com tecnologias deste tipo, a coreógrafa Luciana Lara evidencia uma inteligência sensível absolutamente elogiável e absolutamente utópica. Em duas partes (a primeira reflete sobre a própria condição de interatividade tecnológica, e a segunda, discute a condição do corpo neste novo contexto), muda a cabeça e a nossa sensibilidade."
Sobre o autor:
Antonio Hohlfeldt é considerado um dos principais críticos de teatro do Brasil e comenta os espetáculos em cartaz no Rio Grande do Sul, analisando festivais e observando a evolução de grupos teatrais gaúchos e nacionais. Todas as sextas-feiras no Jornal do Comércio.
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