Foto Mila Petrillo
Saiu no Global News de Portugal um texto/crítica sobre o De Carne e Concreto de João Arezes intitulado:
Saiu no Global News de Portugal um texto/crítica sobre o De Carne e Concreto de João Arezes intitulado:
FITEI/De Carne e Concreto no Palácio do Bolhão – Corpos que se (a)firmam por entre o entulho da urbanidade
Trechos:
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"Há trabalhos que nos marcam pela sua intensidade e também pelo grau de envolvimento, quase sem fronteiras, entre os intérpretes/bailarinos e os espectadores. “De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica” acaba de nos (sim, na 1ª pessoa do plural) tatuar na pele e na mente nesta sua primeira apresentação ao público do FITEI..."
"...Eles e elas estão ávidos, famintos de somar despojos ao corpo. A imagem da estética da incorporação do lixo no corpo redunda num desfile grotesco, preenchido por figuras toscas que cambaleiam trôpegas de excesso. Temos uma imagem que corresponde a uma espécie de Boneco da Michelin somado ao Action Man e a um jogador de basebol: uma metáfora à sociedade de consumo massificada. Já nada mais cabe nas calças, nas camisas, nas cuecas e no entanto pedem auxílio aos que presenciam para meter mais uma vasilha, um pedaço de cartão, uma embalagem através de uma manga ou de um bolso. E passado algum tempo, agora que estão com as armaduras de cavaleiros da urbanidade, digladiam-se em choques uns contra os outros com vigor e pouca destreza (e até a nós parece que a coisa dói)..."
"...Em resumo, um excelente jogo coreográfico, que dispensa categorias em termos de linguagens artísticas, porque, na essência, tem um pouco de tudo: performance, instalação, teatro, dança, som e artes visuais. É dessa riqueza transdisciplinar que a peça (con)vive... "
"...Eles e elas estão ávidos, famintos de somar despojos ao corpo. A imagem da estética da incorporação do lixo no corpo redunda num desfile grotesco, preenchido por figuras toscas que cambaleiam trôpegas de excesso. Temos uma imagem que corresponde a uma espécie de Boneco da Michelin somado ao Action Man e a um jogador de basebol: uma metáfora à sociedade de consumo massificada. Já nada mais cabe nas calças, nas camisas, nas cuecas e no entanto pedem auxílio aos que presenciam para meter mais uma vasilha, um pedaço de cartão, uma embalagem através de uma manga ou de um bolso. E passado algum tempo, agora que estão com as armaduras de cavaleiros da urbanidade, digladiam-se em choques uns contra os outros com vigor e pouca destreza (e até a nós parece que a coisa dói)..."
"...Em resumo, um excelente jogo coreográfico, que dispensa categorias em termos de linguagens artísticas, porque, na essência, tem um pouco de tudo: performance, instalação, teatro, dança, som e artes visuais. É dessa riqueza transdisciplinar que a peça (con)vive... "
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