Dois textos críticos sobre De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica da Anti Status Quo Companhia de dança acabaram de ser publicados: Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first), de Tiago Amate ( jornalista, cineasta e artista-pesquisador no Programa de Pós-graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia) e O concreto na carne no lixo na carne de Rayan Pires Sarmento (dançarino e pesquisador de Danças Urbanas. Técnico em Tradução, Tecnólogo em Logística e atualmente cursando Bacharelado em Teoria da Dança na UFRJ)!
Os textos foram produzidos durante o Intercâmbio entre o Laboratório de Critica e o Festival Panorama que promoveu um período de imersão nas atividades oferecidas pelo festival no ano de 2017 na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Saiba mais: http://labcritica.com.br/festival-panorama/
Confira trechos dos textos aqui e acesse o link dos textos no site do Labcrítica para ler na íntegra cada texto!
Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first)
Por Tiago Amate
"A sacola na cabeça inventava uma outra cabeça. E mesmo me reconhecendo, era naquele instante um anônimo de mim mesmo, já que minha face não era totalmente visível, meus sentimentos também não o seriam a ninguém..."
Leia o texto de Tiago Amate na íntegra:
O concreto na carne no lixo na carne
Por Rayan Pires Sarmento
Foto: Coletivo CLAP
Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first)
Por Tiago Amate
Foto: Coletivo CLAP
Trechos do texto:
"A instalação coreográfica de Luciana Lara apresentada no Centro de Artes da Maré configura essa primeira incursão à incerteza dos limites entre eu e o outro, público e plateia e, neste caso mais específico, entre humanidade e lixo (humano?). De carne e concreto [9] examina a condição humana do corpo nas cidades, afundando-nos na dúvida ontológica do sujeito-objeto a partir de metáforas cênicas para a utilidade, o consumo, a velocidade, entre outras formas de controle sobre a vida de concreto nas metrópoles. Essas imagens são contrapostas a exaustivos estados de corpo, negociando picos de intensidade com as instalações (in)umanas criadas ao longo do experimento.""A sacola na cabeça inventava uma outra cabeça. E mesmo me reconhecendo, era naquele instante um anônimo de mim mesmo, já que minha face não era totalmente visível, meus sentimentos também não o seriam a ninguém..."
O concreto na carne no lixo na carne
Por Rayan Pires Sarmento
Trechos do texto:
"...Levantando a questão do consumo desenfreado e sem necessidade pelo qual passamos quase que diariamente – uma ironia do destino eu estar escrevendo este texto justamente na Black Friday – e o descarte das coisas que consumimos, lembro que uma frase clichê passou na minha cabeça ao assistir a cena “Você é o que você consome!”. Mas será que somos de fato isso? Ou será que somos consumidos por aquilo que consumimos?"
Leia o texto de Rayan Pires Sarmento na íntegra: http://labcritica.com.br/o-concreto-na-carne-no-lixo-na-carne/