"A coisa nunca pode ser separada de alguém que a perceba, nunca pode ser efetivamente em si, porque suas articulações são as mesmas de nossa existência, e porque ela se põe na extremidade de um olhar ou ao termo de uma investigação sensorial que a investe de humanidade. Nessa medida, toda percepção é uma comunicação ou uma comunhão, a retomada ou acabamento, por nós, de uma intenção alheia ou, inversamente, a realização no exterior, de nossas potências perceptivas e como um acasalamento de nosso corpo com as coisas."
MERLEAU-PONTY, Maurice - Fenomenologia da Percepção, p. 429. Ed. Martins Fontes
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