A exposição de 21 anos da ANTISTATUSQUO tem um tom mais que especial para quem já trabalhou na Cia na produção ou no núcleo criativo. Notícia óbvia. Mas esse “especial” é mais do que isso. Não só pela comemoração, de ver e reconhecer o tanto que a ANTISTATUSQUO fez ao longo desses 21 anos para revelar e desvelar nosso olhar para o corpo, a dança e para as nossas questões outras além movimento. Cada espetáculo, segundo a definição da própria coreógrafa, uma vida, um mundo.
Esse gosto mais que especial do que falo é de entender na emoção, no sentido e na consciência o que a filosofia diz sobre o tempo ser uma unidade em bloco onde passado, presente e futuro se misturam sem uma ordem cronológica em nossa memória. Ao ver a exposição, assistir ao espetáculo Recortes Antistatusquo 21 anos, temos a sensação desse tempo em bloco. Somos bombardeados por várias emoções. Emoções do tempo trazidas pelo tom, estética e do que diz/traz/leva cada recorte, tão carregado de épocas, significados e de uma apropriação contagiante dos bailarinos que estão erguendo 21 anos em 01 mês. Enxergar como um processo que a gente vivenciou está ali por partes e, ao mesmo tempo, por inteiro. Esse é o “especial” que falo. Acho que só quem criou na Antistatusquo pode compartilhar dessa sensação de ver cada movimento carregado de tudo isso, das discussões, da pesquisa, da sensação no corpo, nos poros. A dança lhe salta pela boca, olhos e rasga o peito, grita e comemora...
É muito bom assistir, contemplar, viajar no tempo e fazer parte dessa história.
Parabenizo a todos e, em especial, à Luciana Lara e ao Marconi Valadares que nos brindam com essa parceria que tornou possível que esses movimentos acontecessem e, agora, remomoram seus traços nessa magnífica exposição performática.
Parabéns!! Parabéns!! Parabéns!! E, obrigado por nos permitir ver, viver e sentir tudo isso – e, o melhor: em bloco! (ou em autorretratês: na “bola”)
Robson Castro
Bailarino Antistatusquo
(afastado temporariamente...rs)
28/08/2009
27/08/2009
16/08/2009
And they danced.
E eles dançaram. Todos.
Bebendo do próprio suor que logo retornava a superfície de corpos.
Os mais diferentes corpos.
---------------------------------------------------------------
Porque fazemos isso?
Qual o valor de tanta energia gasta?
Oque seria de nós se não o fizéssemos?
Deve ter a ver com o mais irracional.
Com tudo aquilo que deixamos pra trás.
Com tudo aquilo que deixamos de nos importar, o mais essencial do Homem:
Estar vivo.
Bebendo do próprio suor que logo retornava a superfície de corpos.
Os mais diferentes corpos.
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Porque fazemos isso?
Qual o valor de tanta energia gasta?
Oque seria de nós se não o fizéssemos?
Deve ter a ver com o mais irracional.
Com tudo aquilo que deixamos pra trás.
Com tudo aquilo que deixamos de nos importar, o mais essencial do Homem:
Estar vivo.
14/08/2009
No Bongar da Vanguarda
(pensamentos pós acidente com mais calma nesse momento)
Viva a exposição performática de comemoração dos 21 suados anos da Cia.
O general que perde algumas batalhas mas continua até vencer a guerra!
MÉDICOS! o soldado está ferido!
a infrantaria pesada foi sobrepujada pela barricada inimiga!
Não havia muito tempo para montar uma nova tática.
Tiveram que desviar o curso.
Dividir para conquistar!
No leito muito o que pensar,
refeitas e novamente feitas as
pequenas coisa que se tinha para fazer.
O sofrer maior era da inquietação interna
o ferimento parecia ter lascerado não só o pé
mas o coração também.
Calma... precisei aprender a respirar novamente,
a bronquite:
atacou e minha resistência foi minada!
Há muita alegria em voltar a rever os companheiros.
Fazem parte da minha vida.
Parte do que mais gosto de fazer.
Divido meu dia mais com eles do que com minha família.
uma comparação muito simplória, mas em campos de batalha (antigamente, quando existiam somente armas brancas) os soldados tinham um carinho uma força muito grande proverniente do convivio com os companheiro, pelo fato de passarem campanhas e campanhas armadas juntos, dividindo situações adversas como fome, frio, excesso de peso e sofrimento. Além de na hora do combate depender do escudo do companheiro em sua destra para proteger sua vida com o escudo.
Mais um obstáculo passado.
Agora à busca para enfrentar novamente Pompeu!
Um rio em minha frente. Incerteza...
(suspiro)
{só eu posso nadá-lo.
Quero o calor da batalha, o nervosismo do Tête-à-Tête contra o meu EU.
O suor do trabalho em grupo.
Pois só a arte SALVA!}
sinto muito Rubicão.
"Alea Jacta Est" !
Viva a exposição performática de comemoração dos 21 suados anos da Cia.
O general que perde algumas batalhas mas continua até vencer a guerra!
MÉDICOS! o soldado está ferido!
a infrantaria pesada foi sobrepujada pela barricada inimiga!
Não havia muito tempo para montar uma nova tática.
Tiveram que desviar o curso.
Dividir para conquistar!
No leito muito o que pensar,
refeitas e novamente feitas as
pequenas coisa que se tinha para fazer.
O sofrer maior era da inquietação interna
o ferimento parecia ter lascerado não só o pé
mas o coração também.
Calma... precisei aprender a respirar novamente,
a bronquite:
atacou e minha resistência foi minada!
Há muita alegria em voltar a rever os companheiros.
Fazem parte da minha vida.
Parte do que mais gosto de fazer.
Divido meu dia mais com eles do que com minha família.
uma comparação muito simplória, mas em campos de batalha (antigamente, quando existiam somente armas brancas) os soldados tinham um carinho uma força muito grande proverniente do convivio com os companheiro, pelo fato de passarem campanhas e campanhas armadas juntos, dividindo situações adversas como fome, frio, excesso de peso e sofrimento. Além de na hora do combate depender do escudo do companheiro em sua destra para proteger sua vida com o escudo.
Mais um obstáculo passado.
Agora à busca para enfrentar novamente Pompeu!
Um rio em minha frente. Incerteza...
(suspiro)
{só eu posso nadá-lo.
Quero o calor da batalha, o nervosismo do Tête-à-Tête contra o meu EU.
O suor do trabalho em grupo.
Pois só a arte SALVA!}
sinto muito Rubicão.
"Alea Jacta Est" !
08/08/2009
Exposição Performática Anti Status Quo 21 anos
Programação de dança contemporânea com fotos, vídeos, Instalações, Música, Apresentações e Performances
Data : 15 de Agosto à 13 de Setembro de 2009
Local: Galeria Rubem Valentim
Espaço Cultural Renato Russo (508 sul).
Horário de visitação: Diariamente de 9 ás 22 horas
Horário de visitação: Diariamente de 9 ás 22 horas
Entrada Franca
Público limitado à lotação da galeria
PROGRAMAÇÃO DAS PERFORMANCES:
Abertura da Exposição Performática:
Espetáculo: ”Recortes Anti Status Quo 21 anos”
15 de agosto de 2009 - Sábado - As 21 horas
- Performances A.S.Q.
Criações inéditas e inspiradas nas pesquisas da companhia e pequenos trechos coreográficos dos 9 espetáculos da companhia (20 minutos):
Diariamente de terça á domingo:
10h
13h
17h
21h
- Espetáculo: ”Recortes Anti Status Quo 21 anos”
Espetáculo com trechos de coreografias de vários trabalhos da companhia (60 minutos):
Dias: 15 e 16, 22 e 23, 29 e 30 de Agosto 5 e 6, 12 e 13 de Setembro.
Sábados ás 21h
Domingos ás 20h
- Residência A.S.Q
Ensaios abertos da Companhia e do Núcleo de Formação
De Terça a sexta
12.30 ás 14:00h.
19.30 ás 22 h.
Encerramento
Espetáculo: ”Recortes Anti Status Quo 21 anos”
13 de Setembro – Domingo - ás 20 horas
Ensaios abertos da Companhia e do Núcleo de Formação
De Terça a sexta
12.30 ás 14:00h.
19.30 ás 22 h.
Encerramento
Espetáculo: ”Recortes Anti Status Quo 21 anos”
13 de Setembro – Domingo - ás 20 horas
Atividade associada ao Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília 2009.
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