Anti Status Quo Companhia de Dança reestreia espetáculo ao qual foram inseridos novos olhares, fruto de uma residência artística e traz no elenco seus participantes
Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar
Obra itinerante contemplativa, uma caminhada na cidade
Em Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar, a Companhia mergulha na experiência do corpo no cotidiano e no espaço urbano misturando as linguagens da dança, da fotografia e da intervenção urbana. Com plateia restrita a 24 pessoas (por sessão e mediante agendamento prévio pelo e-mail: microutopiasasq@gmail.com), cada espectador é recebido com um mapa de orientações que o leva a um passeio urbano provocativo de vivência sensível.
Segundo Luciana Lara, diretora e coreógrafa da Companhia, “nesta proposta, o público trilha um percurso mapeado nas ruas em que acontecimentos e instalações mudam a perspectiva do olhar sobre a cidade”. O trajeto, que tem início solitário e torna-se coletivo a um determinado ponto, é, por todo ele, marcado pela presença do elenco. O projeto conta com fomento do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
Recriado em colaboração entre bailarinos e diretora, esta reestreia de “Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar” conta com a presença dos 15 participantes de residência realizada sob a supervisão de Luciana Lara e Raoni Carricondo. “Toda vez que este trabalho é apresentado, passa por um novo processo de criação por ter como base um mapeamento sensível da cidade e toda cidade está em contínua transformação. Com isso, é necessário refazer o mapeamento do trajeto, gerando novos momentos coreográficos e imagens”, comenta Luciana.
Os vários olhares são o combustível para a construção desta dramaturgia permeada de pequenos afetos e encantamentos com o simples e de relações vividas. Aos quais não são dados atenção nem tempo suficiente para serem sentidos. “A ideia é fazer surgirem microterritórios para relações entre a pessoa e a cidade que conectam níveis de percepção do espaço e da realidade, numa fricção entre o real e o ficcional, a memória e o presente”, pontua Luciana.
Entre as mais atuantes e respeitadas companhias de dança contemporânea do Centro-Oeste, a Anti Status Quo se destaca pela ousadia na experimentação no campo da dança e por explorar temas como comportamento, crítica ao capitalismo e o corpo na relação com a cidade. E ganha especial relevância na autoria de trabalhos que saem da forma mais tradicional de se fazer um espetáculo, com forte diálogo com as artes visuais, em especial instalações, obras ’site especific’ e intervenções urbanas.
Acessível a pessoas surdas
Por se tratar de um trabalho tem como princípio básico o silêncio e os principais recursos expressivos utilizados exploram os sentidos da visão, o tato, a sinestesia e a palavra escrita. Não há trilha sonora, não há falas e nem diálogos.
Serviço:
Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar
Local de partida: Centro de Dança do DF
Endereço: St. de Autarquias Norte Q 1
Temporada: dias 26, 27, 28 e 29 de setembro (de quarta à sexta)
Horário: 9h30 AM
Ingresso: gratuito, mediante agendamento prévio: microutopiasasq@gmail.com
Duração: aproximadamente 1 hora e meia
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 16 anos
Bate-papos entre plateia e artistas depois das apresentações:
Dia 28 de setembro, das 11h10 às 12h, na Sala 1 do Centro de Dança do DF, com intérprete de Libras
Dia 29 de setembro, das 11h10 às 12h, na Sala 2 do Centro de Dança do DF
Ficha técnica:
Grupo: Anti Status Quo Companhia de Dança
Direção artística e conceito: Luciana Lara
Pesquisa e concepção: Luciana Lara em colaboração com os bailarinos
Bailarinos: Carolina Carret, Déborah Alessandra, Leandro Menezes, Leonardo Rodrigues, Luciana Matias, Raoni Carricondo e artistas convidados
Bailarinos colaboradores da concepção original: Camilla Nyarady, Déborah Alessandra, João Lima, Luciana Matias, Marcia Regina, Cristhian Cantarino, Raoni Carricondo e Roberto Dagô.
Arte gráfica dos mapas e intervenções fotográficas: Marconi Valadares e Luciana Lara
Concepção original de Identidade visual e material gráfico de divulgação da obra: Coarquitetos
Design gráfico da temporada e residência artística: Marconi Valadares
Artistas Colaboradores do processo de criação da concepção original: Gustavo Ciríaco e Michelle Moura.
Ministrantes da residência artística para remontagem: Luciana Lara e Raoni Carricondo
Figurino: Luciana Lara e bailarinos
Produção: Anti Status Quo produções artísticas
Coordenador de produção: Raoni Carricondo
Produção executiva: Robson Castro e Luciana Lara
Coordenação administrativa: Marconi Valadares
Assessoria de imprensa: Rodrigo Machado/ Território Comunicação
Assessoria de comunicação para redes sociais: Vitor Borysow
Assistente de comunicação e mobilização de público da comunidade com deficiência auditiva: Amanda Gomes
Intérprete de libras: Tatiana Elizabeth
A Companhia:
Anti Status Quo Companhia de Dança é um laboratório de criação, experimentação e investigação em dança. Fundada em 1988, é dirigida pela coreógrafa Luciana Lara e o produtor Marconi Valadares. Reconhecida como um dos mais atuantes e renomados grupos de dança contemporânea de Brasília-DF e do Centro-Oeste do Brasil, seu trabalho se destaca pela pesquisa de linguagem, a interdisciplinaridade com forte diálogo com as artes visuais e dramaturgias críticas onde o corpo é sempre o centro de suas questões. Suas obras tomam forma como instalações, trabalhos de dança in situ, intervenções urbanas, caminhadas urbanas, foto e vídeo performances e outros formatos inventados, inusuais e híbridos. Suas criações desafiam as tentativas de categorização e reafirmam sempre a urgência de questionar padrões estabelecidos e já foram apresentadas em inúmeros importantes festivais de dança e teatro nacionais e internacionais.
Este projeto é realizado com recursos do Fundo de apoio a Cultura do DF
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