CRIAÇÃO ABERTA ANTISTATUSQUO : agosto 2019

26/08/2019

Confira detalhes da Anti Status Quo no CAMP_iN Ecuentro Scénico em San Luís Potosí no México!

A participação da Anti Status Quo Companhia de Dança no CAMP_IN 2019 foi patrocinada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

O programa Conexão Cultura DF é um importante fomento da Cultura do DF. A troca de experiências, o intercambio com profissionais de outros lugares do mundo e a criação de redes é essencial para o desenvolvimento e a continuidade de um trabalho artístico de uma companhia de dança como a nossa. Sem esse programa essa experiência no México não teria sido possível.

A Anti Status Quo participou do CAMP_iN Encuentro Scénico em San Luis Potosí no México com várias atividades : a realização de uma residência chamada Cuerpo y Ciudad, apresentação de resultado da residência, duas apresentações do "De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica, a participação do MERCA_iN e o acompanhamento de apresentações artísticas durante o encontro.

CAMP_iN es un encuentro de artes escénicas que ofrece un espacio generoso de vinculación entre creadores, agentes culturales, estudiantes, talleristas, gestores y profesionistas del arte escénico, para compartir y dialogar sobre el presente diverso y convergente del contexto en que vivimos, en un marco de reflexión.

Residência

Liderada por Luciana Lara com colaboração dos bailarinos Raoni Carricondo e João Lima, a residencia focou nos conceitos , práticas, exercícios e estratégias compositivas que fizeram parte do mais novo trabalho da Companhia o espetáculo/ site especific itinerante: Microutopias Cotidianas Aglutinantes do lugar. A residência aconteceu de 7 a 12 de agosto, 5 horas por dia e culminou, no dia 14/08 ás 17h, em uma apresentação da remontagem de trechos deste trabalho o nos arredores do Centro de Las Artes San Luís Potosí com 24 bailarinos mexicanos.

Cuerpo y Ciudad - La mirada perceptiva y la acción reveladora

Sinopsis :

Creación / remontaje de "Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar", sitio específico en espacio urbano que será presentado durante CAMP_ iN que investiga la percepción para instaurar modos de dar a ver el cuerpo y la ciudad en sus relaciones. Observación, estrategias y acciones que hacen que la ciudad se un performance.

Semblanza del artista:
Luciana Lara es coreógrafa y directora artística de Anti Status Quo Compañía de Danza (Brasil - desde 1988). Maestra en artes por la Universidad de Brasilia - Unb. Especialización en el Laban Centre en Londres - Inglaterra. Su trabajo es conocido por hibridismo, experimentación, enfoque transdisciplinario entre lenguajes artísticos y campos no artísticos y fuerte diálogo con las artes visuales. Principales estudios: creación, relación del cuerpo con la ciudad, procesos creativos y dramaturgia en la danza.

Luciana Lara, João Lima e Raoni Carricondo com os participantes da residência Cuerpo y Ciudad no Centro de las artes San Luís Potosí.

Fotos durante a residência: mapeando o jardim e o trajeto.

Apresentação da Residencia:

Apresentação De Carne y Concreto nos dias 16 e 17/08 (sexta e sábado) no Black box do Centro e las Artes de San Luís Potosí. No elenco: Camilla Nyarady, Débora Alessandra, João Lima, Luciana Matias, Maria Ramalho, Márcia Regina, Roberto Dagô e Raoni Carricondo.:

MERCA_iN es es una plataforma de CAMP_iN para compartir, promover y vincular proyectos e iniciativas de artes escénicas con la amplia gama de servicios que complementan y fortalecen el desarrollo profesional del ámbito escénico.

Aconteceu no Sábado 17 de agosto de 2019 de 12:00 ás 15:00 h

BASTIDORES:

Anti Status Quo e Jaciel Neri - Diretor e idealizador do CAMP_iN

Obrigada Hikuris!!!!!!

Obrigada Jaciel Neri e equipe do CAMP_iN! Foi incrível!

2019 foi incrível!

As atividades da Companhia foram intensas no ano passado!

Começamos, já no início de fevereiro, participando do Festival de Teatro Brasileiro em Recife-PE, onde apresentamos De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica e a intervenção urbana Camaleões.

Voltamos pra Brasília, e, logo depois, estreamos nosso novo trabalho: Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar em duas temporadas: a primeira etapa da temporada de estreia de 18 a 23 de fevereiro e, depois do Carnaval, voltamos em cartaz de 18 a 23 de março (Recursos do FAC-DF e PRÊMIO KLAUSS VIANA - FUNARTE)!

Em abril, participamos do MID - Movimento Internacional de dança com um ensaio aberto do Microutopias para curadores nacionais e internacionais e na mesa de debate: O papel da pesquisa continuada na formação de criadores em dança, com Luciana Lara em Brasília-DF.

Em maio, participamos do DDD+FITEI em Porto - Portugal com o espetáculo De Carne e Concreto em duas apresentações no Teatro do Bolhão, nos dias 22 e 23 de maio! Voltamos de Porto e já engajamos no Projeto Zona de Contágio em Brasília com a Residência Corpo Cidade - Mergulhos de criação com Luciana Lara onde compartilhamos o processo criativo de nossas criações Microutopias Cotidianas Aglutinantes do lugar e De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica com artistas das artes cênicas do DF, durante duas oficinas residências no Centro de Dança do DF .

Em julho, De Carne e Concreto participou do SESC Palco Giratório em Brasília, com uma apresentação que lotou o Teatro Garagem.

Em agosto, fomos para o México e durante o CAMP_ iN Encuentro Scénico realizamos uma residência que remontou o Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar nas ruas da cidade de San Luís Potosí com 24 bailarinos latino americanos , fizemos duas apresentações do De Carne e Concreto e, também, participamos da feira MERCA_iN para produtores, festivais e artistas, graças ao programa Conexões do FAC – Fundo de apoio a Cultura do DF.

Em setembro, De Carne e Concreto participou da Bienal SESC de Dança em Campinas-SP com duas apresentações e do 53º BITEF- Belgrade International Theater Festival, em Belgrado, na Sérvia, também com duas apresentações! No BITEF, Luciana Lara ainda participou da mesa de debate “Impacts and the scope of contemporary immersive practices” sobre trabalhos imersivos com especialistas, pesquisadores e artistas internacionais.

Em novembro fizemos o Sacolas na Cabeça com artistas da cidade por meio de convocatória e uma oficina montagem, apresentamos duas vezes o De Carne e Concreto no Teatro Galpão, e ainda realizamos 4 mentorias de internacionalização de trabalhos artísticos do DF com Luciana Lara, tudo no Espaço Cultural Renato Russo 508 sul em Brasília pelo Projeto ASQ outside the black box realizado com recursos do FAC – Fundo de Apoio a Cultura do DF.

Fechamos as apresentações do ano participando da Mostra SESC de Artes Cênicas com uma apresentação no Teatro Newton Rossi no SESC Ceilândia!!!!!

Como uma cereja em cima de tudo que já tinha acontecido, no finalzinho do ano, De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica foi eleito como uma das apresentações memoráveis de 2019 na retrospectiva do Jornal PUBLICO de Portugal, no caderno Ípsilon junto de artistas da dança como Lia Rodrigues, Marcelo Evelin, Alice Ripoll, Felipe Assis, Rita Aquino e Leonardo França! As apresentações do espetáculo aconteceram em duas sessões no Teatro do Bolhão em Porto durante o FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica que este ano fez uma parceria inédita com o DDD - Festival Dias da Dança realizando o DDD+FITEI com uma incrível programação de artistas do Teatro e Dança Brasileiros e Portugueses de 18 de Abril a 25 de Maio em Porto - Portugal!!!!

Olha o que fizemos em 2019 em números:

Foram 29 apresentações ao todo, 3 países (Portugal, México e Sérvia), 2 estados Brasileiros e 1 estreia de novo trabalho e, também, 4 residências (2 do Microutopias: 1 internacional no México e 1 pelo Projeto Zona de Contágio, 1 do De Carne e Concreto tb pelo Zona de Contágio e 1 do Sacolas na Cabeça), 2 mesas de debates (1 no MID em Brasília e 1 internacional - Sérvia) e, também, 4 Mentorias sobre internacionalização das Artes Cênicas.

As 29 apresentações foram de 4 trabalhos da pesquisa Corpo e Cidade que estão no repertório da Companhia. Veja quantas apresentações de cada trabalho aconteceram:

14 apresentações do espetáculo in situ e itinerante Microutopias Cotidianas Aglutinantes do Lugar:

. Estreia e 11 apresentações da temporada de estreia,

. 1 apresentação para curadores durante o MID - Movimento Internacional de Dança em Brasília-DF,

. e 1 apresentação no México no CAMP_iN)

13 do De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica

Sendo 6 delas internacionais:

. 2 No FITEI em Porto -Portugal,

. 2 No CAMP_iN em San Luís Potosí no México e

. 2 no BITEF em Belgrado - Sérvia

E 7 no Brasil:

. 1 no FTB em Recife-PE,

. 1 no SESC Palco Giratório em Brasília-DF,

. 2 apresentações na Bienal do SESC em Campinas-SP ,

. 2 pelo Projeto ASQ outside the black box no Teatro Galpão do Espaço Cultural Renato Russo em Brasília-DF

. 1 na Mostra SESC de Artes cênicas em Ceilândia -DF

1 do Camaleões (pelo FTB em Recife-PE)

1 do Sacolas na Cabeça (pelo Projeto ASQ outside the black box no Espaço Cultural Renato Russo em Brasília-DF.

5 anos de "De Carne e Concreto"!!!

9/06/2019 Mensagem de Aljoša Lovrić Krapež de Liubliana, Eslovêni

Hello! Last year i saw "De Carne e Concreto" on Mladi Levi in Ljubljana. It touched me, it made me different, it showed me that theatre has a power to find and show a way to a greater Good. I am a dramaturge student and this show was so exceptional that it follows me till todey I think of it almost every day. After the show I had a chance to speak with performers and I still go back to their wise words: "Theatre is what you want it to be." I want to thank you again for the life changing experience, for your love and life that you bring to the this space and time. Your admirer, Aljoša

Saiba mais sobre o mais novo trabalho da ASQ:

Microutopias Cotidianas Aglutinantes do lugar é uma obra itinerante contemplativa da Anti Status Quo Companhia de Dança que mistura a experiência do corpo no espaço urbano e no cotidiano com fotografia, intervenção urbana e cinema criando microterritórios de relações possíveis, que conectam diferentes níveis de percepção do espaço, do tempo e da realidade. O público trilha um percurso mapeado em que acontecimentos, instalações e mudanças na perspectiva do olhar fazem a cidade ‘performar’.

Criamos este blog na época em que estávamos criando o espetáculo "Autorretrato Dinâmico" (início de 2009) para ampliar o acesso ao que produzimos e pensamos, mostrar um pouco dos bastidores e fomentar inclusive a nossa própria discussão, criando um lugar para as reflexões que, ás vezes, não dava tempo de compartilhar no horário de nossos encontros durante a semana. Além disso a expectativa era de também criar um espaço onde poderíamos registrar parte do que fazíamos e estabelecer um campo de troca com outras pessoas que não estão com a gente na sala de ensaio.

Depois da estreia do "AutorretratoDinâmico" mergulhamos na produção das comemorações dos 21 anos da Companhia e continuamos o blog postando sobre a Exposição Performática ASQ 21 anos. Depois continuamos falando sobre o nosso projeto de Dança-Educação : "A Escola vai ao Teatro - A.S.Q. Arte-Educação - Uma Abordagem Triangular através da dança". Postamos também sobre nosso projeto de Intervenções Urbanas. E aí entramos 2010 postando sobre todas as nossas atividades.

Uma evolução que não havíamos planejado de início. O Criação Aberta acabou se tornando o blog da da Anti Status Quo Cia de Dança Companhia enquanto esperamos a criação do nosso site!

Realizamos a Temporada 2010 com apresentações do espetáculo "Cidade em Plano" nas satélites no final do primeiro semestre de 2010 e acabamos de participar da edição 2011 do Festival internacional da Novadança com uma nova série do Jamais Seremos os mesmos (nosso projeto de intervenções urbanas). Lançamos o livro "Arqueologia de um processo criativo- Um Livro Coreográfico" e seguimos. Muitas novidades virão por aí. O blog continua, também, Dinâmico...

Anti Status Quo Cia de Dança

A Anti Status Quo Companhia de Dança também conhecida como A.S.Q. Cia de Dança fez 29 anos em novembro de 2017. É dirigida pela coreógrafa Luciana Lara e o produtor Marconi Valadares.

A Companhia de Brasília-DF realiza um trabalho de pesquisa de linguagem em dança contemporânea. Formada por três núcleos de atuação, o Artístico, o de Formação e o de Arte Educação. Já criou dez espetáculos: De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica (2014), Autorretrato Dinâmico (2009), Cidade em Plano (2006), Aletheia (2003); Coisas de Cartum (2002), Dalí (2000), Nada Pessoal – (1998), No instante (1996), Anti Status Quo Dança (1994) e Efeitos (1991). Desenvolve também programas educativos (arte-educação e transformação de platéia), intervenções urbanas ("Sacolas na Cabeça" e "Camaleões), publicações ("Arqueologia de um Processo Criativo - um livro coreográfico"), instalações, exposições, foto-performances, site interativo e o trabalho de formação de novos intérpretes com o Núcleo de Formação A.S.Q.

Já participou de vários festivais como: Festival Panorama (Rio de janeiro-RJ), Festival do Teatro Brasileiro - Cena Brasília em Belo-Horizonte-MG; Festival Vivadança (Salvador-BA); Movimento Internacional de Dança - MID (Brasília-DF), FITAZ - Festival Internacional de Teatro de La Paz ( Bolívia), Modos de existir - Publicações ( SESC Santo Amaro - São Paulo-SP), Festival do Teatro Brasileiro - Cena Brasília em Mato Grosso do Sul, Modos de Existir- Intervenções (SESC- Santo Amaro -SP), Mostra de Dança XYZ (Brasília-DF) , Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, Festival Internacional da Novadança (Brasília-DF), Bienal SESC de Dança (Santos-SP), Resolution! (Londres-UK), Projeto Classe Arte ( Brasília-DF), Caravana Funarte de Circulação Regional Brasil Central, 1277 Minutos de Arte Efêmera (Brasília-DF), Marco Zero - Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas (Brasília-DF).

O ponto de partida da pesquisa coreográfica é a hipótese de que o movimento do corpo expressa de forma consciente e inconsciente a complexidade humana na relação com o ambiente em que vive. A materialização do movimento no espaço e no tempo, dessa forma, seria a combinação de expressões dos estados de espírito, da genética, da cultura, dos desejos, de impulsos da mentalidade, da personalidade, da memória, ou seja da relação do homem com o mundo. Assim, seguindo essa linha de reflexão, a forma pela qual cada um de nós nos movemos é a expressão do mundo que percebemos e vivemos. As idiossincrasias e as características particulares do movimento de cada um dos quatro intérpretes que estarão em cena, podem assim serem vistas como quatro formas de expressão, interpretação e construção de mundo.

Se o mundo está sempre se modificando, nós também estamos sempre mudando. Então, quem somos nós? O que se fixa e não muda? O que nos faz nos reconhecermos como indivíduo que possui uma identidade? Como é então a essência dessa identidade que é mutável mas ao mesmo tempo é reconhecível?

O título do espetáculo baseia-se no conceito de identidade como um processo que está sempre em transformação e reinvenção.A investigação da expressão da identidade do indivíduo no movimento, em um âmbito maior, provoca questionamentos sobre nossas percepções de mundo, nossas escolhas, sobre nossas ações e suas conseqüências, ou seja, sobre nosso papel em um mundo complexo, diverso, multicultural, híbrido, tecnológico e veloz.

Os temas que permeiam o interesse da pesquisa são : identidade, percepção, dança e expressão.

Páginas

26/08/2019

Confira detalhes da Anti Status Quo no CAMP_iN Ecuentro Scénico em San Luís Potosí no México!

Patrocínio

.