20/01/2018

2 Textos críticos sobre De Carne e Concreto acabaram de ser publicados no site do Labcrítica! Confira!


Dois textos críticos sobre De Carne e Concreto - Uma Instalação Coreográfica da Anti Status Quo Companhia de dança acabaram de ser publicados: Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first), de Tiago Amate ( jornalista, cineasta e artista-pesquisador no Programa de Pós-graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia) e  O concreto na carne no lixo na carne de Rayan Pires Sarmento (dançarino e pesquisador de Danças Urbanas. Técnico em Tradução, Tecnólogo em Logística e atualmente cursando Bacharelado em Teoria da Dança na UFRJ)!

Os textos foram produzidos durante o Intercâmbio entre o Laboratório de Critica e o Festival Panoram que promoveu um período de imersão nas atividades oferecidas pelo festival no ano de 2017 na cidade do  Rio de Janeiro-RJ. Saiba mais:  http://labcritica.com.br/festival-panorama/

Confira trechos dos textos aqui e acesse o link dos textos no site do Labcrítica para ler na íntegra cada texto!



Da exaustão, paisagens e acontecimentos: uma instalação? (first)
Por Tiago Amate



Foto: Coletivo CLAP


Trechos do texto: 

"A instalação coreográfica de Luciana Lara apresentada no Centro de Artes da Maré configura essa primeira incursão à incerteza dos limites entre eu e o outro, público e plateia e, neste caso mais específico, entre humanidade e lixo (humano?). De carne e concreto [9] examina a condição humana do corpo nas cidades, afundando-nos na dúvida ontológica do sujeito-objeto a partir de metáforas cênicas para a utilidade, o consumo, a velocidade, entre outras formas de controle sobre a vida de concreto nas metrópoles. Essas imagens são contrapostas a exaustivos estados de corpo, negociando picos de intensidade com as instalações (in)umanas criadas ao longo do experimento."

"A sacola na cabeça inventava uma outra cabeça. E mesmo me reconhecendo, era naquele instante um anônimo de mim mesmo, já que minha face não era totalmente visível, meus sentimentos também não o seriam a ninguém..."


Leia o texto de Tiago Amate na íntegra:






O concreto na carne no lixo na carne
Por Rayan Pires Sarmento


Foto: Coletivo CLAP


Trechos do texto: 

"Durante seu seguimento somos chocados pela crueza e visceralidade do trabalho, ao sermos expostos ao que há de mais concreto na humanidade, o nu – a nudez explicita o que é de verdade, quando estamos nus: não há nenhum tipo de ilusão e, também, não há mais o que esconder. O corpo nu é apenas o que é, o que há de mais natural. O tabu sobre a nudez é uma construção histórica por conta da hipererotização da nudez. Perceber aqui que a nudez é algo que choca não é pelo fato de estes corpos estarem nus, mas pela desconstrução proporcionada pela cena..."


"...Levantando a questão do consumo desenfreado e sem necessidade pelo qual passamos quase que diariamente – uma ironia do destino eu estar escrevendo este texto justamente na Black Friday – e o descarte das coisas que consumimos, lembro que uma frase clichê passou na minha cabeça ao assistir a cena “Você é o que você consome!”. Mas será que somos de fato isso? Ou será que somos consumidos por aquilo que consumimos?"

Leia o texto de Rayan Pires Sarmento na íntegra: http://labcritica.com.br/o-concreto-na-carne-no-lixo-na-carne/




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